2017-5-04
Mais do que aumentar a eficiência das cidades, o maior objetivo das cidades inteligentes é o de melhor a qualidade de vida dos cidadãos. O Smart Mobility Summit deu a conhecer as tendências que moldarão as cidades do futuro e deixou bem claro que a mobilidade é um dos aspetos fundamentais na criação de smart cities
José Mendes, secretário de estado assistente do ambiente
Para uma cidade conseguir tornar-se inteligente a mobilidade é um dos fatores primordiais. Os cidadãos estão a evoluir e cada vez mais procuram conseguir movimentar-se de forma simples, rápida e pouco dispendiosa. Esta mentalidade tem levado à introdução de novos serviços que têm por base um custo baseado na utilização dos transportes. Para José Mendes, secretário de estado assistente do ambiente, estamos a caminhar cada vez mais para uma desmaterialização da mobilidade. Os utilizadores darão cada vez mais preferência à utilização de veículos num modelo as a service, onde poderão usufruir do serviço durante o tempo que necessitarem, sem realmente terem um carro estacionado na sua garagem. “Mais partilha e menos pertença”, é assim que o José Mendes vê o futuro da mobilidade aplicado às cidades inteligentes. Outra das grandes tendências de mobilidade serão os carros conetados. Cada vez mais o mundo se está a conetar e a partilha de dados nunca foi tão avultada. Estes dados podem trazer benefícios a vários setores e, no que diz respeito à mobilidade, os carros conetados permitirão reduzir o tempo que os cidadãos passam no trânsito (ao antempadamente indicar alternativas em caso e congestionamento), e aumentar a segurança à medida que reduzem a percentagem de erro humano, responsável pela grande maioria dos acidentes de viação. A importância da mobilidade foi partilhada em todo o evento, que trouxe para o centro da discussão as principais tendências, desafios e oportunidades que moldarão as cidades inteligentes do futuro. |