2018-3-01
Para ajudar as empresas compreender os principais benefícios da faturação eletrónica, a Saphety reuniu mais de 500 pessoas no Centro de Congressos de Lisboa, que ficaram a saber como devem preparar-se para a nova legislação
Em janeiro entrou em vigor o novo decreto que torna obrigatória a faturação eletrónica no âmbito de contratos com a administração pública, de cumprimento obrigatório a partir de janeiro de 2019. Tal como explicou Rui Fontoura, CEO da Spahety, às centenas de pessoas presentes no evento “a partir de 2019, todas as entidades públicas terão de receber faturas eletrónicas”. As faturas eletrónicas poderão ser enviadas de duas formas: ou através de uma integração direta do seu sistema de gestão (ERP) ou pela utilização de um formulário web, que esteja de acordo com as regras definidas para a faturação eletrónica. Durante o evento, Rui Fontoura apontou para a falta de preparação que as empresas ainda enfrentam em relação à faturação eletrónica. Embora uma grande fatia das empresas em Portugal estejam já “bastante avançadas nesta questão”, sobretudo no setor do retalho, a grande maioria só está agora a tomar consciência das novas regras da faturação. Para o CEO da Saphety, “já não faz sentido transmitir faturas em papel” e este novo paradigma da faturação terá impacto em cerca de 40 mil fornecedores do Estado. Atualmente, o processamento de uma fatura eletrónica permite poupar cerca de 5 euros. Tendo em conta que se espera que a médio/longo prazo se alcancem as 900 mil milhões de faturas, a poupança alcançada pela introdução da faturação eletrónica poderá chegar aos 4,5 mil milhões de euros. Durante o evento, também Jaime Quesado, economista, afirmou que o Estado tem de se modernizar, com vista a mais Valor Público, possível de alcançar através da sinergia perfeita entre eficiência e inovação. “Não se consegue ser eficiente se não se for inovador, ao mesmo tempo que não se consegue ser inovador se não se for eficiente”, disse o economista, especialista em inovação e competitividade. Jaime Quesado partilhou a opinião do CEO da Saphety em relação à necessidade de digitalizar a faturação e foi perentório a afirmar que neste novo paradigma, é imperativo investir em inovação tecnológica. Empenhada em tornar “a faturação eletrónica um sucesso”, afirmou Rui Fontoura, a Saphety está a preparar-se para este momento desde a sua criação e quer agora ajudar as empresas através de soluções destinadas “a organismos públicos, bem como a fornecedores”. “Possuímos soluções de rápida implementação, temos uma equipa experiente e acreditamos que teremos um papel-chave na preparação das empresas para a faturação eletrónica”, conclui o CEO. |