Rui Damião em 2023-12-06
Durante o Lenovo Tech World Portugal 2023, Alberto Ruano apresentou ao mercado português em que ponto está a Lenovo, não só no mundo como um todo, mas também na península Ibérica
Alberto Ruano, Diretor-Geral para a Ibéria da Lenovo, no palco do Lenovo Tech World Portugal 2023
No Lenovo Tech World Portugal 2023, que teve lugar esta quarta-feira em Lisboa, Alberto Ruano, Diretor-Geral para a Ibéria da Lenovo, referiu na abertura do evento que esta é a primeira vez que a Lenovo organiza o evento em Portugal pela “importância da Lenovo em Portugal”. “A Lenovo é uma empresa global”, explica Alberto Ruano, que refere que as lideranças de várias divisões estão espalhadas um pouco por todo o mundo. Para a Lenovo, a Ibéria – Portugal e Espanha – funciona como um só país., mas, admite, “é preciso dar mais impulso a Portugal”. Em termos globais, a Lenovo tem tido um crescimento orgânico, mas também através de aquisições, onde são as mais notórias a divisão de PC da IBM, da Motorola e do IBM x86. A Lenovo está presente em mais de 180 países e tem fábricas em todos os continentes, com exceção de África. “Depois da pandemia, demos conta – como todas as empresas – que a distribuição é super importante. Todas as empresas sofreram de atrasos de mercadoria”, referiu Alberto Ruano. Com o objetivo de diversificação das linhas de produção, foi aberta uma nova fábrica na Europa, em Bucareste, na Roménia, para produzir servidores, PC e workstations; num único dia, a Lenovo produz mais de mil servidores personalizados e quatro mil workstations personalizadas. “Isto traz menos tempo de espera aos clientes”, acrescenta o responsável ibérico. Neste momento, a Lenovo tem produtos em vários setores: smart devices (PC, tablets, smartphones); IoT; soluções baseadas em cenários (como realidade virtual); e infraestrutura e serviços. O foco da Lenovo está no digital workplace, inteligência artificial e edge, cloud híbrida, sustentabilidade e TruScale. “Aos dias de hoje, vemos um crescimento claro das vendas de dispositivos”, principalmente por causa da inteligência artificial, que obriga a que exista uma maior necessidade por produtos com determinadas características para suportar estas aplicações, assim como o ciclo de renovação necessário depois do tempo da pandemia, onde foram comprados os computadores disponíveis e não necessariamente os indicados. Em Portugal, o negócio de data centers e infraestruturas aumentou 45% (servidores aumentou 49%, storage cresceu 17% e serviços 19%) e a divisão de PC continua a ser o número um. 100% das vendas em Portugal são feitas pelo Canal, que cresceu 21% no último ano. “Somos Canal, não temos duas caras. Precisamos dos Parceiros”, concluiu Alberto Ruano. |