2015-5-05

VENUE

Lembra-se de Fiorina? Ela está de volta !

Sim, Carly Fiorina, a conservadora e ex-CEO da HP quer correr contra a democrata Hillary Clinton para a presidência americana e usa o seu curriculum de 6 anos como CEO da HP para explicar aos eleitores as suas competências em economia, negócios e negociação. Mas essa parte do curriculum de Fiorina não trabalhará, afinal, a favor de Hillary?

Lembra-se de Fiorina? Ela está de volta !

A sua experiência na liderança da HP por 6 anos, é usada pela candidata como o ponto alto do seu curriculum

Para quem já estava nesta indústria do IT em 1999, Carly Fiorina é um nome indelével na história da indústria, pese que o balanço dos seus anos à frente da HP (1999 a 2005) possam dividir os observadores. Fiorina foi a primeira mulher à frente de um gigante do IT e viveu o melhor e o pior desta indústria. Tudo em 6 anos.

Quando assumiu a liderança do gigante norte-americano estávamos na rampa final da bolha dot.com e tudo nas TI se assemelhava à descoberta de minas de ouro. Depois de 2001, e com o rebentar da bolha, o sector estava ao nível de um produto toxico e foi nesse momento que Fiorina jogou a cartada pela qual ficaria famosa: comprou a concorrente Compaq por 24 mil milhões de dólares, o que deu à HP alguma vantagem no mercado empresarial, mas os críticos dela (e foram muitos…) diziam que a estratégia era errada ao engordar a divisão de PCs.
A IBM viria em 2005 a vender a sua divisão de PCs à Lenovo e tudo na HP parecia, de facto, em contraciclo.

Fiorina dirigiu a HP contra parte do Board de acionistas de referência, e criou uma imagem de “Dama de Ferro”. Foi considerada pela revista Forbes uma das dez mulheres mais poderosas do mundo.
Trimestres consecutivos de maus resultados e o desgaste de lutas internas acabaram por levá-la à demissão, não antes de ter elaborado e executado um plano de emagrecimento da empresa que levou ao despedimento de 30 mil trabalhadores, maioritariamente nos Estados Unidos.

Perdura um legado que Fiorina deixou, ao abrir caminho para que mulheres possam hoje ocupar lugares de destaque e liderança numa indústria à época totalmente dominada por homens engenheiros.

Ontem, 4 de maio, Fiorina tweetou (parece ser agora um trend para mulheres candidatas) que vai avançar na luta pela liderança da Casa Branca. Não tendo Fiorina dentro do partido republicano a unanimidade que Hillary Clinton goza no partido democrata, será pouco provável uma disputa final entre duas mulheres à cadeira do “homem mais poderoso do mundo".

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