2015-2-26

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Intel e Cisco preveem “séria” renovação das infraestruturas de datacenter em Portugal

Durante o Cisco Connect 2015, que se realizou ontem, dia 25, no Centro de Congressos do Estoril o “prato forte” foi o Fast IT – modelo tecnológico que o gigante das redes diz ser menos complexo e mais ágil, rápido e seguro. Neste caminho em direção à otimização dos negócios, há boas notícias: as empresas portuguesas deverão, já em 2015, investir numa renovação das suas infraestruturas de datacenter, retomando os níveis de 2010.

Intel e Cisco preveem “séria” renovação das infraestruturas de datacenter em Portugal

O sector público e privado deverão apostar este ano numa renovação da sua infraestrutura de datacenter, mercado que este ano deverá crescer 10%.

Numa conferência de imprensa com Sofia Tenreiro, a nova diretora geral da Cisco Portugal, Alexandre Santos, business manager da Intel, partilhou elevadas expetativas quanto ao investimento previsto na aquisição de novos servidores por parte do sector público e empresarial, em Portugal. “Prevemos uma renovação séria da infraestrutura em Portugal já este ano, com possibilidade de crescimento de 10% face a 2014, foi um ano flat nesta área, retomando os níveis de há cinco anos”. Um crescimento que, a verificar-se, superará o do próprio sector das TI este ano, e que se justifica pelos custos de manutenção das máquinas estarem a superar os custos de aquisição de novos servidores.
A antecipação deste novo cenário denota uma retoma dos investimentos e uma maior disponibilidade financeira, até porque, como reforçou Sofia Tenreiro, “as empresas precisam de ser mais ágeis a lançar serviços e mais competitivas, tanto cá dentro como lá fora”.

O compromisso da Cisco a este respeito tem sido com o Fast IT, um modelo tecnológico que permitirá uma poupança de 20 a 25% dos custos, de acordo com Sofia Tenreiro, e que as empresas portuguesas deverão adotar se pretenderem capitalizar a escalabilidade da cloud e expandir os seus negócios, para dar resposta a mercados e consumidores cada vez mais exigentes. Foi em nome deste modelo, que permitirá captar o potencial económico da IoE (Internet of Everything), a terminologia da Cisco para a Internet of Everything, que a multinacional tem vindo a renovar o seu portfólio, prevendo um crescimento de dois dígitos em Portugal este ano.

A diretora-geral da Cisco chamou ainda a atenção para o facto da segurança e do wireless serem as áreas mais solicitadas pelas empresas. Alexandre Santos, por sua vez, destacou que “o sector público está a falar mais de otimização de recursos do que falava no passado”, deixando uma mensagem às empresas de TI: “É importante mudar o modelo de negócio, deixar de vender hardware para transacionar serviços. Porque isto é IoT”. E esta, acrescentou Sofia Tenreiro, une cloud e infraestrutura, capitalizando ambas, até porque “implica mais servidores na cloud”.

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