2018-10-08
No passado dia 2 de outubro, a Informática El Corte Inglés (IECISA), em colaboração com a IBM, Microsoft, Lenovo e Symantec, realizou a quinta edição do Tendências Lisboa 2018, onde foram analisadas as principais tendências e desafios de mercado no contexto digital
O evento, que reuniu players da tecnologia para discutir tendências do futuro, debateu o que de principal acontecerá no mercado tecnológico até 2020. Realizado no Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, o certame reuniu mais de 200 grandes players da indústria para ouvir Marisa Moreno do Desenvolvimento de Negócios em Plataformas Digitais IECISA, que explicou a importância da cultura DevOps na empresa para alcançar uma abordagem ágil em desenvolvimento, qualidade e operações. "Na nossa experiência, o uso da metodologia Devops na nuvem traduz-se numa poupança na ordem dos 60% em gastos com TI”, referiu. O trabalho digital foi o tema em destaque no primeiro painel de discussão, que contou com a participação por Luís Ferreira Da Silva e Pedro Reis, ambos da Microsoft. O debate culminou em três conclusões importantes: em Portugal, em 2020, cada pessoa irá gerar 2 MB de dados por segundo, o que só pode ser controlado com a ajuda de sistemas de inteligência artificial; quase metade dos funcionários, 4 em cada 10, trabalha fora de sua organização; e, finalmente, a tecnologia e os millennials levarão a uma mudança na gestão de RH nas empresas. "Antecipação é o principal conceito ligado à transformação digital", diz José Manuel Olivares, director da área internacional da Engenharia e Analítica. "As empresas têm sistemas que integram a física e a lógica, para dar respostas a situações que ainda não ocorreram", disse José Manuel Olivares, utilizando como exemplo a Segurança. Segurança, gestão de dados e inteligência artificial são os novos desafios das organizações, de acordo com José Olivares. Foi a este consenso que Nuno Maximiano, IBM, Luciano Zoccoli, Lenovo DCG Portugal e Elio Oliveira, Symantec, chegaram em Mesa redonda sobre organizações disruptivas: a produção de dados aumentará ainda mais, já que os sistemas de análise, por sua vez, criam mais dados. A Inteligência Artificial é uma fonte de ajuda, não só na análise, mas também na segurança, descobrindo que informação de dados escapa aos humanos. |