2020-5-18
Os principais responsáveis da Infinidat partilharam num evento online os pontos fortes da empresa que regista um rápido crescimento desde que foi fundada, há nove anos
Moshe Yanai, fundador da Infinidat
Fundada em 2011 por uma equipa de especialistas em armazenamento, desde cedo que a Infinidat se focou em trazer valor comercial para os seus clientes ao eliminar os compromissos entre o desempenho, a disponibilidade e o custo a uma escala multi-petabyte. Moshe Yanai é o fundador e CEO da Infinidat. Num evento online com os jornalistas europeus, Yanai partilhou que, durante a pandemia derivada do COVID-19, “os fornecedores com preço líder têm uma vantagem competitiva uma vez que os clientes não podem deixar de consumir armazenamento. Agora, com a crise da pandemia, ainda mais”. De acordo com o executivo, os decisores de IT vão ter de enfrentar uma pressão maior por parte do departamento financeiro. Isto irá acontecer, diz, porque a empresa não estará disposta a suportar riscos de custos. Algumas marcas podem estar já a perder terreno face aos fornecedores que contam com melhores relações de preço. No caso da Infinidat, a empresa desenvolveu “um modelo integral que fornece às empresas a elasticidade da cloud, permitindo que cresçam de acordo com as suas necessidades, mas mantendo os dados e a soberania dos mesmos nas suas instalações”. Esta funcionalidade, intitulada de Capacity On Demand (COD), permite que o cliente possa “contratar uma arquitetura, implementar um sistema e pagar uma percentagem da sua capacidade”, capacidade essa que é realmente utilizada pelo cliente. Com este modelo, os clientes podem aproveitar o custo do armazenamento cloud no seu próprio data center, juntando ‘o melhor de dois mundos’: alto desempenho e utilização flexível, associado a um pagamento incremental à medida dos requisitos de armazenamento reais. Simultaneamente, os riscos associados ao cloud computing são limitados ao manter os dados críticos do negócio localizados no seu próprio data center. Adaptar o consumo ao modelo de negócioPara começar, Dan Shprung, Vice-Presidente Executivo para a EMEA, partilhou um dado que mostra a capacidade da Infinidat: em fevereiro deste ano, a empresa superou os seis exabytes de armazenamento instalado a nível mundial. Destes, a maioria está nas Américas (3,7EB), seguido da EMEA (1,9 EB) e com a região APJ com 388 PB. A Infinidat conta com três modelos de negócio: CapEx, Capacity On Demand e OpEx (FLX). No modelo CapEx acontece o mesmo que em outras soluções e outros produtos: o cliente compra o produto, a capacidade pretendida, e começa a utilizar. Os modelos mais inovadores dentro do setor de armazenamento está no Capacity On Demand e OpEx. No COD, o cliente pode comprar 500 terabytes de armazenamento; a Infinidat coloca um petabyte e o cliente “não tem de se comprometer com o resto, pode crescer à medida que o negócio cresce”. Shprung explicou um dos benefícios deste modelo com um exemplo atual: se existir um lockdown e não for possível deslocar-se até ao data center, ou se o produto estiver em falta, não é necessário esperar que as situações sejam ultrapassadas, uma vez que a capacidade em si já está no data center do cliente. “O FLX é algo único”, indica Dan Shprung. Este é um modelo OpEx que permite ao cliente começar com um compromisso mínimo e a Infinidat cobra por mês aquilo que é de facto consumido. “É possível aumentar a capacidade; por exemplo, uma empresa compromete-se com 500 terabytes, no mês seguinte utiliza 520 terabytes, no outro mês 510. As empresas podem aumentar ou diminuir a capacidade para aquilo que é de facto necessário e que é utilizado”. Deste modo, as organizações podem utilizar o que é de facto utilizado e necessário para as suas operações e, assim, poderem fazer crescer o seu negócio. |