2018-2-07
Empresa portuguesa investe 1,6 milhões de euros de capitais próprios. Unidade irá produzir telemóveis ODM-OEM para operadores de telecomunicações
A IKI Mobile, empresa portuguesa de telemóveis, que criou o primeiro smartphone do mundo com componentes em cortiça, inaugurou no dia 6 de fevereiro a primeira fábrica de telemóveis na Península Ibérica em Coruche, na Zona Industrial do Monte da Barca. Este investimento ronda os 1,6 milhões de euros de capitais próprios e criará, numa primeira fase, 36 postos de trabalho, número que irá aumentar numa segunda fase com previsão de criação de 100 postos de trabalho diretos e 300 indiretos. “Este dia marca uma nova era para o desenvolvimento da tecnologia em Portugal e na Europa. Acreditamos que temos o potencial para ajudar a economia nacional a ser ainda mais forte, pois Portugal está a crescer bastante em diversas áreas, mas não no setor tecnológico. Deste modo, queremos ser os primeiros a produzir telemóveis a nível nacional e alavancar esta nova indústria. O país, devido ao seu notório desenvolvimento económico pós-crise, deu-nos condições de produção no nosso território, o que nos dá bastantes vantagens que vão desde a localização à confiança do consumidor num produto europeu. Ambicionamos ser a marca europeia de telemóveis”, sublinhou o administrador da IKI Mobile, Tito Cardoso. A fábrica, que tem uma área administrativa de 700 metros quadrados e uma área de produção de 1400 metros quadrados que irá ser posteriormente ampliada com mais 700 metros quadrados, terá uma capacidade de produção de aproximadamente 100 mil telemóveis por mês e dará à IKI Mobile a autonomia necessária para crescer sem depender de outrem e, desta forma, descentralizar a produção nos países asiáticos. A unidade fabril terá também a possibilidade de produzir telemóveis ODM-OEM (telemóveis de marca branca fabricados para operadores), e a capacidade para produzir 12 mil moldes de plástico por dia, através da sua linha de injeção do mesmo. A inauguração contou com a presença do Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral. |