2016-1-05
A realidade aumentada é considerada pelas empresas, organizações e marketeers como um "super poder" ao seu serviço. Esta foi a principal conclusão do Segundo Encontro de Realidade Aumentada (RALI), que se realizou na Universidade Lusófona de Lisboa, e que contou com mais de 500 visitantes, entre profissionais, académicos e amantes de realidade aumentada.
Este evento aglomerou no mesmo espaço inovações como óculos de realidade aumentada, projeções holográficas, impressão 3D, projeções interativas, assim como uma grande quantidade de hardware e software de realidade aumentada.
O RALI contou com a presença de especialistas nacionais e internacionais, tais como, Mário Faria, CEO e fundador da Massfar, consultora brasileira especializada em realidade aumentada; Christine Perey, diretora executiva da AREA, uma organização global focada em acelerar a adopção da realidade aumentada pelas empresas e Nuno Silva, head of innovation da IT People Innovation que integra o departamento de inovação da empresa e os destinos da Next Reality, a tecnologia de Realidade Aumentada da IT People Innovation.
Atualmente, existem indústrias que já se encontram a beneficiar desta tecnologia, em diversos setores como arquitetura e construção, indústria automóvel, indústria aeronáutica, educação, medicina e saúde, equipamento industrial, logística, minas e metalúrgicas, engenharia naval, exploração petrolífera e o setor público e governamental.
O desconhecimento desta tecnologia, a perceção de que a realidade aumentada está dirigida para jogos, os níveis distintos de maturação das empresas, incertezas sobre custos, riscos e valor desta tecnologia para cada negócio e a falta de competências qualificadas a nível dos trabalhadores, assim como falta de regulamentação, são as principais barreiras encontradas atualmente no que diz respeito à disseminação da realidade aumentada.
Verifica-se que as empresas que já utilizam esta tecnologia de forma produtiva, a consideram um "super poder", pois permite-lhes acelerar processos.
Segundo os especialistas em realidade aumentada, este é um passo significativo para todas as empresas.
"As empresas terão de investir na realidade aumentada para serem mais rápidas e melhores", refere Nuno Silva, da IT People Innovation. "Reduzem os erros, reduzem o tempo e provavelmente reduzem o custo nos processos, melhorando o desempenho de todos", acrescenta Christine Perey, da AREA.
É esperada a continuidade deste debate no próximo RALI, agendado para dia 20 de maio.