2024-10-02

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IDC Directions: o momento dos negócios impulsionados por IA “é agora”

O IDC Directions voltou a realizar-se no Estoril e Philip Carter, da própria IDC, foi o primeiro keynote do dia a subir ao palco

IDC Directions: o momento dos negócios impulsionados por IA “é agora”

O Centro de Congressos de Estoril voltou a receber o IDC Directions, desta vez dedicado ao impacto da Inteligência Artificial (IA) nos negócios digitais.

Gabriel Coimbra, Group Vice President e Country Manager da IDC em Portugal, foi o primeiro a subir a palco para dar as boas-vindas aos presentes para a 27.ª edição do Directions e para apresentar o programa do evento.

Philip Carter, Group Vice President, Worldwide Thought Leadership Research da IDC, foi o segundo a subir ao palco do IDC Directions para abordar o tema como arquitetar um negócio impulsionado por IA.

“Antes de falar do futuro, olhemos para há um ano”, referiu Carter, apontando alguns números que, em 2023, foram lançados por várias consultoras sobre o impacto da IA generativa nas economias mundiais.

Em média, as organizações lançaram, em média, 40 proof-of-concepts que envolve IA generativa, mas apenas cinco vão para produção”, revelou Philip Carter, reforçando que “sete em cada oito PoC não vão para produção”.

Na verdade, a não adoção de IA generativa é a história a repetir-se. Philip Carter relembrou o exemplo dos tratores, que chegaram ao mercado no início dos anos de 1900, mas em 1923, apenas 23% dos agricultores tinham um trator. Isso deve-se à tecnologia e a como os tratores eram na altura. Agora, mais de cem anos depois da implementação dos tratores, é quase impossível encontrar uma produção agrícola sem, pelo menos, um destes veículos agrícolas.

Na IA generativa, estamos agora na fase de experimentação. A IDC estima que 2025 e 2026 serão os anos da adoção da inteligência artificial e, a partir de 2027, a aceleração dos negócios impulsionados por IA. “O momento é agora. Se não agirem agora, a probabilidade de chegar à fase de impulsão é mais baixa”, alertou Carter.

O estado futuro dos negócios impulsionados por IA inclui sete pilares que têm de ser balanceados: estratégia, dados, pessoas, governance, infraestrutura, aplicações e plataforma de IA.

As organizações têm dificuldade em encontrar os melhores use cases que podem ser aplicados às organizações. Entre os vários departamentos das organizações, a IDC encontrou mais de 200 casos de uso com IA generativa que podem ser implementados nas organizações.

Segundo o estudo da IDC, as organizações vão investir os seus recursos em use cases de IA generativa nas áreas de recursos humanos, legal e supply chain. “Encorajo todos vós a procurar por ‘super use cases’ que vão ao encontro de vários business outcomes, criam resiliência e promovem uma melhor organização”, concluiu Carter.

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