Rita Sousa e Silva em 2024-5-08
A Arrow e a HPE Aruba Networking organizaram um evento, no Pestana Cidadela Cascais, para apresentar o seu portfólio de soluções de redes, incluindo a Instant On, ESP e SSE
Decorreu esta quarta-feira, no Pestana Cidadela Cascais, em Cascais, um evento organizado pelas equipas da Arrow e da HPE Aruba Networking para dar a conhecer os mais recentes avanços tecnológicos no seu portfólio de soluções de rede, com especial enfoque na importância de garantir uma conectividade simples e segura para as PME.
As boas-vindas estiveram a cargo de Sónia Casaca, Country Manager da HPE Aruba Networking, e de Pedro Pinto, Business Unit Manager da Arrow. “Estamos a sentir não só a potência no mercado para estas soluções de rede, como também a dinâmica da HPE Aruba. A HPE Aruba teve o seu melhor desempenho no ano passado. Os clientes estão recetivos a estas soluções e isso sente-se cada vez mais, especialmente com perspetivas de aumento de portfólio”, começou por contextualizar Pedro Pinto. “Temos uma rede de Parceiros muito saudável”, acrescentou ainda Sónia Casaca. Conectividade e simplicidade nas PME
Emanuel Campos, Presales da HPE Aruba Networking, apresentou a Instant On, concebida para acelerar os pequenos negócios. Esta solução “vive de access points (AP) e switches” e oferece uma “simplicidade” e uma “gestão unificada”. O portfólio de switching da Instant On é “muito compreensivo”, referiu Emanuel Campos, sendo composto pela família 1430 com ‘plug and play’, pelas famílias 1830 e 1930 que introduzem a componente de gestão a partir da cloud ou localmente, e ainda pelo mais recente 1960. “Recentemente foram também adicionados equipamentos com portas a 2,5, porque o Wi-Fi assim o obriga”, acrescentou. A Instant On permite uma “gestão flexível no web portal ou na aplicação” e, “no caso dos switches, também pode ser feita através do GUI”. Emanuel Campos fez uma demonstração ao vivo da aplicação, explicando que “é muito user-friendly” e oferece uma “gestão centralizada de qualquer zona do país de uma rede Wi-Fi”. Explicou também que “podem criar cronogramas de acesso à rede, ver os utilizadores, o tráfego a ser utilizado, conseguem fazer a gestão dos dispositivos em si, ver o estado das portas”. Sónia Casaca, por sua vez, sublinhou que “esta solução não deve ser misturada com a área de enterprise porque tem gestões distintas”, sendo que a Instant On permite fazer uma “gestão de até 50 dispositivos por clusters”. A HPE Aruba Networking, com esta solução, tem como clientes “hotéis, escolas e várias organizações”, informou a Country Manager da empresa. Tratam-se de “clientes que não têm capacidade de gestão, que não têm uma rede muito complexa e que têm um budget apertado – por vezes, esta solução encaixa que nem uma luva”.
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Marcelo Luiz, Business Unit Manager da Arrow |
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Como explicou Marcelo Luiz, Business Unit Manager da Arrow, a Edge Services Platform (ESP) é o “core da estratégia da arquitetura da Aruba”, sendo que a HPE Aruba Networking se apresenta como a unidade de negócios de soluções de rede segura para a HPE. “São mais de vinte anos a nível de inovação e liderança na área de redes”, frisou.
“O ESP é uma arquitetura pensada para fazer unificação, simplificar a parte dos acessos, automatizar e implementar segurança nessa infraestrutura, e dar a capacidade ao cliente de escolher como vai utilizar essa infraestrutura”, explicou Marcelo Luiz.
A solução está dividida em quatro camadas: adapt, automate, protect e connect. A categoria ‘connect’ remete para “tudo aquilo que é a unificação de uma infraestrutura, tudo o que é para conectar a rede”, incluindo SD-WAN, 5G, IoT, Wireless e Wired. Neste sentido, integra “toda a linha de AP”, como o Wi-Fi 7, que já está disponível com “mais potência e mais disponibilização de recursos para dentro da rede”, segundo o Business Unit Manager da Arrow.
Já a camada ‘protect’ associa-se à visibilidade, autenticação e autorização, dynamic segmentation, continuous monitoring, zero trust e SASE. Marcelo Luiz destacou particularmente o ClearPass, que “integra quase todas as soluções de segurança que existem”.
A ‘automate’ abrange conceitos como onboarding, provisioning, management & orchestration, AIOps & troubleshooting, analytics & optimization e localização. A solução Aruba Central, assente na gestão unificada e operações AI-Powered, “consegue ajudar na automação e na analítica”. O Central NetConductor, correspondente a serviços de configuração e segurança cloud-native, permite automatizar a configuração, o tráfego e a definição de políticas de segurança através do recurso a fluxos de trabalho ‘intent-based’, conseguindo segmentar a nível de utilizadores de campus, remote, branch e data center.
Além disto, ainda sobre esta categoria, Marcelo Luiz apresentou o Central de próxima geração, que introduz um conjunto de mudanças para tornar a experiência do utilizador mais intuitiva, como solar system navigation.
Por fim, a camada ‘adapt’ remete para o “conceito de vender as-a-service”, disse, incluindo o modelo operacional (Skill-Managed – Third-Party Managed), o modelo operacional (CapEx e OpEx), a adoção de tecnologia (incremental e full refresh), modelo de deployment (cloud pública e on-prem), o perfil da procura e a fundação da rede (com foco no custo ou no desempenho).
Tiago Res, Systems Engineer da HPE Aruba Networking |
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“Os nossos locais de trabalho, hoje em dia, são móveis. Dizem que 95% das nossas organizações dependem de VPN clássicas”, começou por introduzir Tiago Res, Systems Engineer da HPE Aruba Networking, a temática centrada em Zero Trust Network Access (ZTNA). “Esta informação pode não ser chocante, mas o que é chocante é que esta arquitetura foi implementada há 25 anos. Era uma solução há 25 anos e hoje é um problema. Além dos utilizadores estarem a sair do perímetro da rede, os workflows estão a sair dos data centers e a passar para a cloud”.
Neste contexto, Tiago Res destacou o Security Service Edge (SSE), explicando que “descentralizamos os serviços de segurança, normalmente para serviços de cloud, onde conseguimos que um utilizador tenha exatamente a mesma segurança quer esteja dentro do perímetro ou fora do perímetro e os nossos dados estão protegidos da mesma forma”.
O SSE é pautado por quatro pilares, a saber: o ZTNA, que é “a substituição de VPN” para “dar acesso apenas ao que os utilizadores precisam”; secure web gateway, que consiste em garantir o acesso seguro à internet e proteger contra ameaças online; o CASB (Cloud Access Security Broker), para “assegurar fluxos para serviços SaaS” e proteger contra a perda de dados; digital experience monitoring, para “monitorizar a experiência do utilizador para garantir que tem acesso ao que necessita” e resolver os problemas de acesso dos utilizadores.
O Systems Engineer da HPE Aruba Networking referiu também o Edge Connect SSE Advantage, que conta com 700 edge locations espalhados pelo mundo. Através da funcionalidade de smart routing, esta solução “vai sempre escolher o melhor caminho de conectividade”. Outro fator diferenciador mencionado é o fornecimento de acesso ZTNA aos utilizadores “quer tenham agentes instalados ou não”.