Com os olhos postos no futuro. Foi desta forma que André Reis, CEO da Databox, abriu a edição de 2022 da Expo TI Databox, que decorre esta sexta-feira no Centro de Congressos do Estoril.
Com o mote “The Future Now”, e num momento em que a inflação trouxe uma preocupação acrescida desde o início da guerra na Ucrânia, André Reis defende que o evento pretende ajudar a lanças as melhores estratégias para ultrapassar os desafios no canal de distribuição.
“Vivemos tempos economicamente instáveis, mas o nosso mercado tem mostrado resiliência”, afirma o CEO da Databox, que sublinha a importância do momento para parceiros, fabricantes e clientes “definirem um caminho”.
Para André Reis, o Expo IT Databox é “o espaço ideal para fecharmos negócios e encontrarmos novas oportunidades”.
Mais espaço, mais Parceiros
A edição deste ano traz uma maior área de exposição, mais parceiros e um conceito que potencia mais interação, logo, mais negócios – o meeting point permite o agendamento de reuniões entre parceiros e marcas. São mais de 50 os fabricantes da indústria de tecnologias da informação e outros mais recentes a marcar presença no evento.
As 25 tendências para a próxima década
José Manuel Aguincha, Sales Director Databox, destacou 25 tendências para os próximos 10 anos, todas elas já postas em prática nos dias de hoje. São elas:
- Inteligência Artificial: “É algo que entrou no nosso dia a dia e dá a impressão de que é tudo e é nada”, afirma José Manuel Aguincha;
- IOT, a internet das coisas;
- Wearable devices: É já possível utilizar quase tudo, desde roupas, fatos, relógios;
- Big Data: Há cada vez mais dados e são cada vez mais necessários - Data Lakes;
- Block Chain: Guardar informação de forma absolutamente segura;
- Smart Cities: Grande potencial de negócio;
- Edge Computing: Computação feita nos equipamentos (no carro, no telemóvel…);
- Realidade aumentada: Traz mudanças na indústria e no entretenimento. Permite criar um exercício que o papel ou a simples leitura não consegue dar;
- Duplos digitais (Digital Twins): Oferece a possibilidade de criar os mesmos elementos que existem fisicamente e usá-lo para testar, corrigir;
- Natural language processing (NLP): Equipamentos reconhecem linguagem dos utilizadores;
- Interfaces de voz e chat bots: Máquinas interagem com utilizadores;
- Reconhecimento facial: Grande impacto no dia a dia dos utilizadores;
- Robot vs Cobot (robot colaborativo): Conseguem elaborar algumas pequenas tarefas;
- Condução autónoma: Negócio com impacto nas Smart Cities;
- 5G: Vai permitir velocidades semelhantes à fibra ótica;
- Edição de genes: A capacidade de substituir geneticamente uma predisposição para uma doença, por exemplo;
- Co-creatividade: Machine Learning e IA permite aos computadores aprenderem a fazer música;
- Plataformas Digitais: Serviços que vieram mudar/ajudar o dia a dia dos utilizadores (transportes, comércio);
- Drones: Transporte ainda não está regulamentado, mas impacto é grande na área da logística;
- Cibersegurança: tudo o que é digital representa valor e está suscetível. É necessário formar clientes finais, protegerem cada vez mais as suas redes;
- Computação quântica: Computação feita através de um eletrão;
- Processamentos automáticos: Programadas com recurso a computadores;
- Massificação da Customização: Indústria prepara-se para adaptar (ainda mais) o produto ao cliente;
- Impressão 3D: Aplicada nas mais diversas áreas;
- Nanotecnologia: Fazer tudo a partir de partículas atómicas.
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