Databox Get Together: o caminho para a recuperação

A Databox dedica-se ao Canal e à sua estratégia de negócio assente no desenvolvimento de Parcerias que permitem a satisfação dos seus clientes, tendo como principal missão prestar um serviço de qualidade ao Canal de distribuição.

Posto isto, a Databox organizou mais um vez o Databox Get Together, um evento em formato 100% digital, dedicado ao Canal de distribuição TIC em Portugal e onde falou da importância dos fundos comunitários e do seu papel no tecido económico do país, bem como de novas oportunidades de negócio e dos novos caminhos para a recuperação 

Face ao contexto atual, a capacidade de adaptação das organizações é fundamental. A digitalização revelou-se a resposta chave para fazer face à crise económica, fazendo da tecnologia um pilar e a base para a sustentabilidade das empresas. Mais do que nunca, as empresas têm de se reinventar, aplicar novas tecnologias, implementar boas práticas de processos e capacitar os seus recursos por forma a potenciar o seu crescimento. 

Segundo André Reis, CEO da Databox, o plano de recuperação e Resiliência Português prevê um valor de 2,9 mil milhões de euros para apoiar a transição digital do país, dos organismos do Estado e das empresas portuguesas, uma vez que a pandemia provacada pela COVID-19 trouxe alterações profundas à forma como as empresas interagem entre si ao promover a adoção rápida e alargada dos canais digitais como suporte à maioria das suas interacções.

“As empresas apostam na transformação digital como um pilar significativo da sua resposta ao atual contexto económico e o surgimento dos fundos europeus pode ser um fator decisivo nesta avaliação. Movidos pela relevância dos fundos europeus para a recuperação económica, decidimos realizar esta edição especial do Databox Get Together, numa altura em que a economia nacional acusa o impacto da crise pandémica e em que é chegado o momento de abordar esta oportunidade de crescimento para o Canal no apoio à digitalização das empresas portuguesas”, revela o CEO.

Bruno Afonso Rodrigues, especialista em consultoria e aplicação de fundos comunitários, abordou ainda a importância dos fundos comunitários, mais concretamente do Fundo de Recuperação e Resiliência e da sua aplicabilidade no tecido empresarial português. “Mais de 130 mil milhões de euros é o montante disponível para Portugal neste novo quadro comunitário. É o maior montante a que alguma vez tivemos acesso. De facto, estamos num período de transformação a que intitulam de indústria 4.0", explica. 

Na sua perspetiva, este período de transformação digital é marcado pelo desenvolvimento das novas tecnologias ciberfísicas que permitem mudanças no modelo de produção de negócio e onde acabam por surgir novas oportunidades, mas também novos desafios para as empresas que não se adaptarem. 

Esta quarta revolução veio assim aliar o físico, o digital e biológico. "Nos últimos anos, uma impressão 3D baixou o seu custo cerca de 400 vezes, por exemplo. Apesar das novas oportunidades, esta situação também trouxe novos concorrentes que nasceram com base nestas oportunidades de ter tecnologia mais barata disponível e que são empresas que vêm colocar em risco as empresas tradicionais que têm uma estrutura pesada e com custos fixos muito elevados", indica Bruno Afonso Rodrigues.

Assim sendo, este acesso a tecnologia mais barata veio obrigar as empresas que já se encontravam no mercado e que tinham estruturas a ter de reinventar o seu modelo de negócio.