2021-6-24
Num evento com jornalistas, a Colt Portugal revelou um reforço do investimento e da capacidade da operação em Portugal, operação que é “autossustentável” e que “dá lucro ao grupo”
A Colt anunciou, num evento com jornalistas, que tem em curso um plano de reforço da capacidade da operação portuguesa com mais investimento; em Portugal, a Colt já conta com três centros de desenvolvimento/competência. O plano de reforço da capacidade e investimento passa pela contratação de mais 40 colaboradores com múltiplos perfis profissionais para áreas técnicas, de vendas, de gestão e de suporte aos clientes, bem como pelo reforço da sua rede de comunicações na Península Ibérica com mais de 600 quilómetros de fibra ótica que vão criar uma ligação direta entre Lisboa, Porto, Bilbao (Espanha) e Toulouse (França) através dos Pirenéus e o resto da Europa. Deste modo, a empresa amplia também o poder do seu hub de conectividade português à escala mundial e que assegura as ligações da Europa à América, África e Ásia interligando a Colt IQ Network aos múltiplos cabos submarinos existentes em Portugal. Carlos Jesus, Country Manager da Colt Portugal e VP Global Service Delivery da Colt, refere a este propósito que “a operação portuguesa – que é totalmente autossustentada, tem vindo a crescer a um bom ritmo, apresentando resultados sólidos e ocupando uma posição de cada vez maior destaque no contexto do negócio global da Colt, sobretudo pela capacidade e qualidade dos serviços e soluções prestados e desenvolvidas pelo três centros de competência que já possuímos em Portugal e que suportam tanto as empresas portuguesas no seu processo de globalização e digitalização, como as empresas multinacionais que operam em Portugal. A Colt tem uma estratégia de crescimento para os próximos três anos que passa pelo reforço/aumento da capacidade da operação que temos no nosso país, e dos nossos três centros, que sendo diferentes, todos contribuem de forma significativa para o volume de receitas da Colt à escala global”. Para responder ao aumento da procura que a empresa está a registar tanto em Portugal, como no resto do mundo, a subsidiária portuguesa avançou com uma nova ação de recrutamento de mais 40 colaboradores e, desta vez, incluindo perfis diferentes daqueles que normalmente temos vindo a recrutar até agora. Assim, além dos tradicionais profissionais para as áreas técnicas que irá continuar a recrutar (privilegiando os softwares developers (Full Stack Developers, UI Developers, Application developers), os especialistas de segurança (Network Virtualisation & Security Specialists/ Consultants) e os especialistas de redes IP (SDWAN and NFVi), a empresa irá também contratar, e pela primeira vez, profissionais para as áreas de vendas, de gestão e de suporte aos clientes. Com a aceleração da transformação digital e o aumento do trabalho remoto provocados pela pandemia, os serviços de rede transformaram-se num fator ainda mais essencial para o funcionamento diário das empresas em todo o mundo. Existem várias tecnologias que mantêm estes serviços em funcionamento. Entre elas destacam-se os cabos submarinos que ligam continentes e países uns aos outros e que já transportam 99% do tráfego global. Nos últimos anos, as redes de cabos submarinos da América e da Ásia têm sido ancoradas em diferentes partes da Europa. A Península Ibérica tornou-se um enclave essencial para diversificar a conectividade e evitar a saturação das redes e Portugal tem um papel fulcral neste contexto. “Temos vindo a investir de forma contínua na nossa rede de última geração (IQ Network). Desde que começámos a investir na IQ Network, a nossa receita de conectividade tem crescido ano após ano, num valor consolidado de cerca de 25% em três anos (2018, 2019 e 2020). Além disso, temos ganho muita relevância no mercado português no que diz respeito às ligações seguras à cloud e às soluções multicloud. Portugal, que disfruta de uma posição geográfica estratégica, permite que as Cable Landing Stations (CLS) se liguem facilmente ao resto da Europa, reduzindo a latência. Portugal também gera receita para outras subsidiárias do grupo, dado que é cada vez mais um país de eleição para o estabelecimento de serviços de nearshore e centros de competência, para o que contribui também a nossa posição geoestratégica, já que somos um dos países do mundo com maior número de amarração de cabos submarinos”, afirma o Country Manager da Colt Portugal e VP Global Service Delivery da Colt. “A Península Ibérica, e dentro dela Portugal, constituem uma região cada vez mais importante para a Colt e para os nossos clientes, por isso agora é o momento perfeito para expandirmos ainda mais a nossa presença aqui. À medida que as exigências globais de largura de banda continuam a explodir, e que há cada vez mais empresas dependentes de infraestruturas alojadas na cloud e que estão constantemente à procura de diversidade no que diz respeito à conectividade. Esta expansão, que inclui mais 600kms de fibra que irão criar uma ligação direta Lisboa/Porto/Bilbao/Toulouse através dos Pirenéus e daí para Paris e o resto da Europa, faz parte da estratégia de crescimento da Colt a nível mundial, que visa ajudar os nossos clientes em toda a Europa, Ásia e América do Norte através do poder da conectividade de soluções de banda larga on-demand”, conclui o responsável. A Colt continua a investir na sua Colt IQ Network, intensificando a sua oferta a nível global, que já abrange mais de 29 mil edifícios ligados e mais de 900 centros de dados. Este importante reforço de investimento tem em vista garantir que a Colt tem capacidade para fornecer conectividade em toda a Europa com serviços de rede que outros operadores não têm e sem disrupções. Esta expansão baseia-se nas ligações existentes em Portugal e em Espanha e alinha-se com a estratégia abrangente da Colt de disponibilizar banda larga e dark fibre, através de soluções globais, ágeis e de banda larga. Adicionalmente, o reforço da rede na Península Ibérica permite que esta região passe a dispor de uma maior capacidade de ligações com o resto do mundo. |