O 4K ( 4.000 pixéis de largura de ecrã) é o mesmo formato de vídeo usado para capturar imagem em filmes como The Hobbit, e na verdade a generalidade das produções de Hollywood nos últimos 5 anos.
Este formato profissional de vídeo e agora está disponível em pequenas handycams domesticas de 600g, ou em televisores 4K que na pratica tem mais resolução que muitas salas de cinema.
A resolução 4K é considerada a última fronteira a partir da qual , um espectador posicionado normalmente em frente ao ecrã, já não vai conseguir percepcionar mais resolução.
No CES 2015 foram lançados vários dispositivos domésticos para o formato 4k ( Ultra HD ) pela mão de várias marcas como a Samsung, a LG e Panasonic ( entre outros), mas cabe a empresa que tem liderado a revolução da alta definição, a Sony, o maior protagonismo.
De destacar a pequena Sony FDR-AXP33 que é a primeira câmara de vídeo 4K a integrar a tecnologia de estabilização de imagem Balanced Optical SteadyShot. . Este poderoso sistema de estabilização de imagem mantém os vídeos em 4K incrivelmente suaves e estáveis, seja com grande angular, seja com teleobjetiva.
O modelo FDR-AXP33 é aproximadamente 30% mais pequeno e 20% mais leve que o modelo FDR-AX100 já existente, expandindo o 4K a um público ainda mais abrangente.
À semelhança de todas as câmaras de vídeo 4K da Sony para este ano, a FDR-AXP33 grava através do eficiente formato de gravação XAVC S para imagens 4K magníficas, fáceis de armazenar, editar e partilhar. Os videógrafos mais atentos à qualidade podem gravar a uma taxa de bit ainda mais elevada.
Após o CES 2015 toda a cadeia entre a captação, edição, distribuição física em blu-ray e exibição em televisores estará completa para o mercado domestico em 4k.
Quanto a distribuição via internet, vários operadores nos Estados Unidos como a Netflix já disponibilizam conteúdos neste formatos, e mesmo alguns fabricantes como a Sony dispõem de serviços web acediveis pelo próprio televisor 4k.
Em Portugal, onde as 2 televisões privadas de sinal aberto produzem e distribuem conteúdos no histórico formato SD, e onde o Estado Português não permitiu um 2º MUX de TDT (televisão digital terrestre ) , a chegada do UltraHD pode ocorrer em regime experimental já em 2015 na NOS e na MEO/PT.
É um desafio em relação a capacidade da rede de dados de ambos os operadores.
Quanto a conteúdos nacionais, a RTP parece ser a única estação em condições de o vir a fazer, ainda que de forma pontual |