Canalys: estratégia HP focada no PCaaS

A empresa que há muitos anos anunciou o MPS é agora a grande impulsionadora do PCaaS (PC-as-a-Service) para se transformar numa empresa cujo modelo de negócio no mercado empresarial é crescentemente DaaS ( Device-as-a-Service). Num mercado de PCs que conheceu quedas por vários anos, 2017 marca um ponto de viragem para a HP, com crescimento no Canal de 14% na EMEA (em euros), alavancado sobretudo por dispositivos Premium para o setor empresarial.

O grande salto tecnológico que suporta o PCaaS é a passagem de um modelo de assistência técnica reativa para um modelo preditivo de falhas, e isso é possível pela partilha on-line de dados da máquina (não dos utilizadores) com o fabricante. Isso é possível devido ao grande número de dispositivos que servem como base analítica. Esse conhecimento pode permitir aos Parceiros de modelos de PCaaS anteciparem problemas ou corrigirem proativamente os equipamentos para garantir a maior produtividade dos seus clientes, além de possibilitar a visibilidade do parque de máquinas ao próprio cliente. 

Outro tema importante em que o PCaaS pretende inovar face ao modelo transacional clássico é o tema da segurança, afirmou Luciana Broggi, general manager Enterprise Solutions EMEA: “Os nossos Parceiros afirmam frequentemente que não se sentem à vontade com o tema da segurança. Por isso no modelo PCaaS vamos ter profissionais especializados em segurança que podem ir aos clientes com os nossos Parceiros e isso constitui uma grande vantagem”.

Por último, o tema da flexibilidade dos tipos de contratos PCaaS. A HP desenvolveu 3 níveis de serviço para que os Parceiros adequem a oferta às oportunidades comerciais que detetem, de um nível básico até a um nível premium onde até o provisionamento do Wi-Fi esteja contemplado. “Se vendermos apenas o hardware isso representa 20% do total do TOC, se endereçarmos serviço e apps podemos aumentar por cinco vezes o negócio, e queremos fazer isso em conjunto com os nossos Parceiros."