2017-11-10
O novo programa de Canal da Lenovo é, pela primeira vez, global, com o objetivo de o simplificar, nivelar as oportunidades competitivas e “encorajar os Parceiros a moverem para produtos de maior valor"
Marco Andresen, EMEA COO da Lenovo
Nas três "ondas" estratégicas da Lenovo, explicou Marco Andresen, EMEA COO da Lenovo, "a primeira wave é manter a liderança no mercado atual de PCs, a segunda é o mercado de data center e o mobile". Nestes, a Lenovo tem ainda muito potencial para crescer e para fazer deles um motor de valor para a companhia. "A terceira Wave é tudo o que são tecnologias emergentes, como a realidade virtual, a realidade aumentada e a cloud”.
O novo programa de Canal é, pela primeira vez, global, e de acordo com a companhia tem como objetivo simplificar e tornar mais claro o programa, introduzindo novos níveis de Tier. O novo programa está a causar desconformo em alguns Parceiros, que afirmam que a Lenovo está a repassar o aumento de custos dos componentes diminuindo a margem do Canal, mas Marco Andresen afirma que o novo programa tem um efeito esperado de “encorajar os Parceiros a moverem para produtos de maior valor, como estações de trabalho, PCs premium e serviços". E, acrescenta, que este programa dá oportunidades mais niveladas que permitem que os VARs e distribuidores de menor dimensão compitam com os maiores.
Alberto Ruano, Iberia General manager A Lenovo PortugalAlberto Ruano é o responsável por aplicar a estratégia global da Lenovo para Portugal e Espanha. “Em Portugal estamos a crescer em todos os sentidos, estamos totalmente focados em investir no mercado porque ainda existe muito que podemos crescer face à nossa posição em Espanha, há muito potencial por explorar, por isso queremos fazer crescer ainda mais a nossa equipa“. A Lenovo até 2014 não tinha uma equipa portuguesa e o mercado era conduzido a partir dos escritórios de Madrid. Neste espaço de tempo, e com uma estratégia comercial de proximidade, o negócio do fabricante cresceu cinco vezes, tendo recentemente iniciado pela primeira vez vendas para setores como o público, as TelCo e a educação. “Apesar de nestes três anos o crescimento ter sido enorme, sempre tivemos em atenção não receber mais Parceiros do que a nossa capacidade para prestar um bom serviço”, afirmou o diretor-geral Ibérico que adiantou: “Crescendo sempre com consistência, sem recorrer a estratégias agressivas de preço, que aliás em Portugal nem fazem sentido porque o cliente português é mais early adoptor que o espanhol e valoriza mais a parte técnica, as especificações dos equipamentos são mais importantes que o preço." |