2022-3-18
A Aruba e a Securnet promoveram a reflexão e a discussão sobre os desafios tecnológicos no setor da educação
Com o objetivo de auxiliar decisores da área de IT do setor da educação, a Aruba e a Securnet uniram-se e organizaram um evento presencial com o mote “Os desafios tecnológicos na educação: estaremos preparados?”. O campus universitário é altamente complexo e requer uma colaboração contínua entre o corpo docente, as instalações e o IT de modo a apoiar o sucesso dos estudantes. Assim, para permitir uma conectividade sempre ativa, segura e disponível em qualquer lugar para os utilizadores e dispositivos do campus, a rede deve ser inteligente, escalável e evolutiva. Muitas aplicações estão a migrar para a cloud, os estudantes estão a utilizar cada vez mais dispositivos e por isso a monitorização proativa do estado, desempenho e segurança de todas as componentes tem que ser simples na sua implementação e fácil de manter e atualizar. À medida que os desafios da rede evoluem, a existência de um campus seguro, sem interrupções e sempre conectado por Wi-Fi é já uma exigência das instituições de ensino superior que se querem modernas e inovadoras. Posto isto, é necessário transformar o ambiente do campus, uma vez que os próprios alunos estão cada vez mais exigentes e querem estar cada vez mais online. É preciso agir do ponto de vista de reduzir custos de operação e de manutenção das redes. Vítor Rodrigues, Solutions Architect da Securnet falou do campus do futuro e explica que “ao desenhar um projeto robusto, acreditamos que existem quatro vetores que são fundamentais, desde logo: a componente do planeamento, gestão, segurança e o retorno do investimento”. “Na Aruba criámos um framework, uma solução composta, a que chamamos edge services plataform composta por camadas”, afirma Pedro Lourenço, Aruba Systems Engineer da Aruba. A edge services platform é composta por uma camada base a que chamam de infraestrutura unificada e onde existe toda a componente de conectividade. “Com a conectividade assegurada, começamos a trabalhar a componente de segurança. Temos um princípio de zero trust security, onde ninguém entra na rede sem saber quem é e eu é que decido o que ela vai fazer quando entra na minha rede”. A partir do momento em que a parte de infraestrutura e de segurança estão asseguradas, é necessário criar serviços. “Existe um trabalho muito grande porque é a parte de inteligência artificial, social machine learning. Conseguimos gerir todo este portfólio na nossa plataforma, uma vez que esta permite, de um único ponto de visibilidade, ter o controlo e, para além disso, temos a possibilidade de ter a plataforma atual e, como tal, vamos poder começar a ter capacidade de computação em casa e desta forma, conseguir ter mecanismos de inteligência artificial", refere. “Nesta plataforma podemos também ter toda a componente de onboarding dos clientes, dos visitantes e até dos próprios colaboradores, bem como toda a componente de aprovisionamento e de orquestração”, explica ainda Pedro Lourenço. No decorrer do evento estiveram ainda presentes convidados como Pedro Cunha, Diretor de Programa de Conhecimento da Fundação Calouste Gulbenkian, e Bruno Afonso Rodrigues, Partner da European Grants Advisor, especialista em consultoria e aplicação de fundos comunitários. |