Rui Damião em 2019-9-26
O IDC Directions volta ao Centro de Congressos do Estoril a 17 de outubro e vai abordar o tema da transformação digital, que será uma alavanca para as empresas tradicionais se manterem competitivas face às novas empresas e startups
O IDC Directions é o principal evento dedicado à transformação digital a realizar-se em Portugal. Como vem sendo habitual, o Centro de Congressos do Estoril irá receber um grande número de oradores que se irão debruçar sobre os temas da terceira plataforma tecnológica e os aceleradores de inovação. Gabriel Coimbra, Group Vice-President e Country Manager da IDC Portugal, explica que esta edição terá algumas novidades, como “um programa intensivo de três dias para executivos que pretendam desenvolver a sério um Roadmap de Transformação Digital”. Este programa, explica, será realizado em Parceria com a Nova SBE, em Carcavelos. Simultaneamente, a 22.ª edição do IDC Directions vai contar com o ‘Datathon’, em Parceria com a MicroStrategy que, em termos práticos, “é um hackathon específico para soluções de analytics”, assim como uma zona de exposição mais alargada face a outras edições. OradoresA edição deste ano traz vários oradores que irão apresentar em primeira mão dados da evolução do mercado, casos de estudo e perspetivas sobre o impacto e modelos de transformação digital das organizações. Esta transformação “implica a aplicação de novas tecnologias para a radical transformação dos processos, experiências do cliente, e da proposta de valor”, refere Gabriel Coimbra. O IDC Directions 2019 irá ainda estrear um novo tema apresentado por Heath Slawner. A sua sessão irá basear-se no bestseller de gestão “Start with Why” de Simon Sinek, e abordar a forma como as organizações devem trabalhar para identificar a fundamentação da sua transformação digital. O autor é um discípulo de Simon Sinek e desenvolve o seu trabalho na interseção entre liderança, influência e confiança. Os oradores incluem o Vice-Presidente de Pesquisa e Transformação digital da IDC, Serge Findling, e professores das três mais reputadas escolas de gestão em Portugal: David Patient (Católica-Lisbon), Rui Coutinho (Porto Bussiness School) e João Castro (Nova SBE). Impacto da transformação digital nas empresas“A transformação digital representa uma oportunidade ímpar para as organizações tradicionais realizarem mudanças significativas nos seus negócios e operações e se manterem competitivas face às novas empresas e startups que nasceram nos últimos dez anos”, diz o Group Vice-President e Country Manager da IDC Portugal. Segundo a IDC, a informação e a tecnologia representam vantagens competitivas, uma vez que permitem que as operações sejam mais eficientes, o que possibilita a criação de novas fontes de receita. Para as potenciar, as empresas “devem ter uma abordagem de fora para dentro”, tirando partido do seu ecossistema para evoluir de forma dinâmica as suas ofertas e até mesmo o seu modelo de negócio. Essa mudança só é possível com uma alteração profunda da cultura e processos das organizações e através da utilização de tecnologias como a cloud, a Internet das Coisas (IoT na sigla em inglês) e a inteligência artificial, entre outros. Contudo, explica Gabriel Coimbra, para que uma empresa tenho sucesso na sua transformação digital e, consequentemente, se torne numa empresa Nativa Digital, é necessário que tenha em consideração a adoção das tecnologias da terceira plataforma (Cloud, Mobilidade, Social e Big Data) e dos Aceleradores de Inovação (IoT, Robótica, Inteligência Artificial, Blockchain, entre outras). Para além disso, as empresas precisam de definir claramente as suas missões, estabelecer prioridades estratégicas e identificar recursos e investimentos que possam criar resultados de transformação digital bem-sucedidos. Adicionalmente, a definição de objetivos concretos é um fator crítico de êxito, bem como a identificação de métricas de sucesso que permitam medir o desempenho em relação a esses objetivos. Muitas empresas já iniciaram os seus programas de transformação digital, mas muitas entram por vezes num impasse de evolução da maturidade devido à incapacidade de entenderem o valor dos seus investimentos e o impacto das iniciativas. A necessidade de as organizações navegarem por águas inexploradas, onde a incerteza é crescente, coloca uma pressão adicional nos líderes para entenderem o impacto desta transformação e dirigirem e monitorizarem as estratégias e programas internos.
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