Fátima Ferrão em 2019-11-25

ENTREVISTA

Media Partner - WatchGuard All In Cyber Tour

Cloud e Wi-Fi no centro da estratégia

Em 2021, 27% do tráfego gerado pelas empresas terá origem fora do perímetro, graças à crescente mobilidade da força de trabalho, revela o último relatório trimestral da Watchguard. Proteger a rede wireless, um dos pontos mais débeis dos sistemas empresariais é, por isso, uma das prioridades da organização liderada, no mercado ibérico, por Carlos Vieira

Cloud e Wi-Fi no centro da estratégia

Carlos Vieira, Country Manager da WatchGuard para Portugal e Espanha

Em entrevista ao IT Channel, o responsável ibérico da Watchguard explica quais são os grandes desafios da empresa, mas também do mercado da segurança em geral, destacando a importância do papel dos Parceiros e de um Canal bem formado, tecnicamente qualificado e capaz de prestar serviços de excelência.

Quais são atualmente os grandes desafios da Watchguard?

Inovar constantemente para dotar o portfólio de soluções de forma a que cubra as diferentes camadas de segurança que um cliente hoje em dia tem que ter. Falo de pequenas e médias empresas pois é aí que nos posicionamos. Queremos ser a solução de segurança para as PME. As empresas não podem limitar-se a usar o antivírus e a firewall porque há muito mais do que isso. Por exemplo, a proteção dos utilizadores que estão fora, a proteção da rede wireless, o multifactor authentication, o MDM, a segurança na cloud, etc.. Além de inovar sempre, a Watchguard tem que procurar dotar o nosso Canal das ferramentas e da informação que lhes permita oferecer as melhores soluções aos seus clientes finais. É fundamental, para tal, formar o nosso Canal de Parceiros para poderem implementar e suportar essas soluções.

E do lado do cliente final, quais são os maiores desafios?

Por um lado, conseguirem ter os sistemas atualizados, uma boa infraestrutura de segurança que garanta a proteção dos seus dados, saber se têm alguma brecha de segurança, e conseguir identificar corretamente quem é o Parceiro mais adequado para dar resposta às suas necessidades de segurança. Por outro lado, conseguir encontrar os budgets adequados que lhes permitam implementar as soluções que hoje em dia são obrigatórias.

Mesmo assim, ainda há muito por fazer...

Há um grande trabalho a fazer. É uma oportunidade para a Watchguard e para os nossos Parceiros para sensibilizar e transmitir esta mensagem aos clientes finais, mas também para formar o Canal para dar este tipo de resposta com excelência.

De que outras oportunidades poderá o Canal tirar partido?

Há uma grande oportunidade com o nosso novo Passport, a solução de end- -point security, pois é algo que os clientes vão procurar cada vez mais: multifactor authentication, soluções de segurança anti-phishing, EDR, etc.. A vertente da segurança wireless é outra grande oportunidade para os Parceiros. Mesmo no perímetro das empresas é fundamental dotar os clientes com os serviços que permitem mitigar todos os problemas. A Watchguard está também a trabalhar na aquisição e no desenvolvimento de novos produtos para ajudar os Parceiros a complementar a estrutura de camadas distintas de segurança que os clientes finais têm que ter para poder resolver esses problemas.

Há uma grande diferença de maturidade e preparação das empresas para as questões de segurança entre o mercado espanhol e o português?

Penso que o IT nacional está mais formado e especializado face ao IT espanhol. Mas há uma diferença importante. Nas PME português, o ERP tem um peso muito mais elevado na faturação. Em Espanha não é assim. Por outro lado penso que os Parceiros em Espanha têm um grau de formação e de sensibilização muito superior ao dos Parceiros tecnológicos em Portugal. Diria, por isso, que em Portugal o Canal está muito orientado a ERP e a segurança é um complemento que começa a ser cada vez mais importante. Já em Espanha, os Parceiros estão mais focados na cloud e na segurança.

Quais as principais ações e iniciativas que fazem com o canal para que seja uma rede bem preparada?

Fazemos regularmente webinars e ações de formação, assim como pequenos-almoços de segurança para os Parceiros. Também fazemos variados eventos para os clientes finais dos Parceiros, o que ajuda na sua formação. Fazemos muitos one-to- -one, muita evangelização, muitas reuniões técnicas com o departamento técnico dos Parceiros e explicamos através de auditorias de segurança. Cada vez estamos a apostar mais no nosso portal de e-learning, onde estamos a investir bastante, para colocar cursos de formação online para que os Parceiros possam aceder quando quiserem. Há um conjunto de ferramentas que disponibilizamos para formar o Canal da melhor forma possível.

Em resumo, quais as grande novidades apresentadas nesta Cyber Tour?

Destaco o Passport, de que já tinha falado, muito importante para os clientes durante o próximo ano e absolutamente estratégico para a Watchguard em 2020. Destaco também os nossos serviços de DNS Watch, de Inteligência Artificial e de TDR para mitigar o problema do phishing e do malware avançado incluídos no nosso pack Total Security, e a vertente de segurança das redes wireless que é o ponto mais débil de entrada numa rede. Por outro lado, o Programa de Canal Watchguard One, que contou recentemente com um rebranding, facilita agora a incorporação de novos Parceiros. Estes Parceiros não têm que trabalhar unicamente a parte de firewall, nem ser exclusivos da nossa marca, mas podem ser Parceiros certificados.

 

O IT Channel é Media Partner do WatchGuard All In Cyber Tour

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