2024-9-16
No segundo trimestre, o Grupo Esprinet teve um resultado líquido de 0,05 milhões de euros e 923,7 milhões de euros em vendas de contratos com clientes
O Conselho de Administração do grupo Esprinet aprovou o relatório financeiro consolidado a 30 de junho de 2024, elaborado em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS). Em comunicado, Alessandro Cattani, CEO da Esprinet, afirma que “no segundo trimestre de 2024, o mercado de distribuição das TIC no sul da Europa começou a crescer novamente e esta tendência positiva também se verificou em julho. Neste contexto, o grupo superou a tendência do mercado, com um aumento das vendas brutas de 9%, o que permitiu ganhar quota de mercado, especialmente no segmento com elevada margem de lucro de soluções e serviços, onde o crescimento chegou aos 17%, num mercado estagnado. O segmento de clientes de retalho também apresentou sinais de recuperação, após um longo período de contração. O cenário geral parece, portanto, confirmar as previsões dos analistas, que esperam que o mercado recupere na segunda metade do ano, em comparação com 2023. Graças a este crescimento dos volumes e do controlo de custos, temos o prazer de anunciar um aumento do EBITDA ajustado de 9% no segundo trimestre e uma redução adicional da dívida financeira líquida, como resultado da melhoria constante no ciclo de capital circulante. A conjugação de um mercado em recuperação, crescente quota de mercado, maior rentabilidade e redução da dívida, permitem-nos confirmar os objetivos a alcançar no final 2024, com um EBITDA ajustado entre os 66 e 71 milhões de euros, em comparação com os 64,1 milhões de euros do ano passado”. As vendas contabilísticas de contratos com clientes, medidas líquidas da aplicação da IFRS 15 e outros ajustamentos, ascenderam a 1.849,9 milhões de euros no primeiro semestre de 2024, menos 3% face aos 1.905,8 milhões de euros no período homólogo do ano anterior. No segundo trimestre de 2024, as vendas contabilísticas de contratos com clientes ascenderam a 923,7 milhões de euros, um crescimento de 4% face aos 887,2 milhões de euros no mesmo período do ano anterior. Olhando para o desempenho das linhas de negócio em que o Grupo opera, nos primeiros seis meses do ano, as vendas brutas de Ecrãs (PC, Tablets e Smartphones) caíram 2%, recuperando graças ao crescimento de 5% registado no segundo trimestre, parte do atraso medido no período janeiro-março de 2024. As vendas brutas do segmento de Devices também apresentam um ligeiro atraso no primeiro semestre: menos 1%, após o resultado positivo do segundo trimestre de 2024 (+6%). Nos segmentos de soluções e serviços, o grupo melhorou o resultado no período janeiro-junho de 2023 (vendas brutas +12%), com um crescimento de 17% nos segundos três meses de 2024. Vendas de soluções e serviços, na sequência da aplicação das IFRS 15, ascenderam a 459,0 milhões de euros e o seu rácio sobre as vendas totais aumentou para 25% (23% nos primeiros seis meses de 2023). Uma análise aos segmentos de clientes mostra que, no primeiro semestre, as vendas brutas do Grupo registaram as seguintes tendências: menos 3% no segmento de consumo (605,7 milhões de euros), mais 4% no segmento empresarial (1.411 ,1 milhões de euros). Os resultados do segundo trimestre mostram um regresso ao crescimento no segmento de consumo (+19%) e um aumento de 4% nas vendas brutas do segmento empresarial. Olhando para os resultados em Portugal, o segundo trimestre assistiu a um decréscimo de 58%, atingindo os 12,6 milhões de euros de vendas líquidas no segundo trimestre de 2024, em comparação com os 30 milhões de euros no mesmo período de 2023. |