Porém, apesar de todos os desafios que o armazenamento em cloud enfrenta, não é, de todo, viável culpabilizar a tecnologia. É necessário, sim, construir uma plataforma de entendimento comum do conceito de cloud e de como, com este conhecimento, se torna possível armazenar dados em segurança.
Esse é, de facto, o ponto fulcral: o armazenamento em cloud é, efectivamente, seguro. Tudo depende, claro, da forma como se aborda esta tecnologia. É fulcral conhecer aquilo que é necessário para se guardar os dados com a maior segurança possível.
É importante compreender, também, o que significa o tamanho gigantesco dos volumes de dados. Por vezes, torna-se um exercício demasiado abstracto imaginar o que simbolizam terabytes de dados. Se, porventura, os traduzirmos para uma média de 2.25 mil milhões de fotografias carregadas mensalmente nas mais diversas redes sociais, torna-se um conceito bem mais sólido.
A encriptação de dados define-se, assim, como um requisito obrigatório. Ao encriptar o repositório de dados, as organizações podem partilhá-lo com um prestador de serviços, garantindo que todas as cópias feitas estarão encriptadas.
Assim, o único que pode dar acesso aos seus dados é o leitor, detentor das chaves de encriptação. Adoptando uma solução de segurança com base na encriptação de dados, mantém-se o controlo de quem os analisa, independentemente da sua localização, das cópias existentes e de quem tentar roubá-lo – ideal, também, para utilizadores individuais.
Portanto, por um lado, há que entender perfeitamente o que significa incluir os nossos dados pessoais, sejam eles individuais ou agregados a uma instituição ou empresa, num gigantesco oceano de terabytes. Por outro, utilizar a encriptação como uma ferramenta-chave para assegurar a defesa da privacidade digital. No fundo, mais do que tudo, é educar sobre a cloud e os seus benefícios – como em tudo, o conhecimento é a chave do sucesso. |