2016-6-22
A Microsoft tem registado um aumento do número de Cloud Solution Providers e criou, por isso, um novo modelo de licenciamento que pretende simplificar a adoção de Cloud e a sua faturação e que promete mais rentabilidade
O novo modelo de licenciamento CSP – Cloud Solution Provider “facilita e simplifica a adoção e faturação de serviços cloud com particular foco em Office 365, Azure, CRM Online e Enterprise Mobility Suite”, segundo Ana Maria Lopes, diretora da área de negócio de PMEs e Parceiros na Microsoft Portugal. “Simultaneamente, o modelo representa uma oportunidade para os Parceiros posicionarem a sua própria oferta alinhada com os serviços Cloud Microsoft, numa única proposta integrada e flexível”. O CSP assenta numa plataforma que procura oferecer a cada Parceiro uma maior autonomia e visibilidade no que diz respeito à gestão dos seus clientes, dando-lhes a possibilidade de ter a faturação e o suporte alocados ao serviço Cloud Microsoft. “O modelo de licenciamento CSP vem potenciar o crescimento de negócio do Parceiro, ao permitir que este facilite junto dos seus clientes a adoção de serviços Cloud Microsoft”, salienta Ana Maria Lopes. Faturação mensal Destaca-se dos modelos de licenciamento tradicionais por integrar um modelo de faturação que é agora mensal e baseado em utilização, assim como a gestão e ativação direta das subscrições de clientes que é realizada através de uma plataforma online. Além disso, a área de suporte transforma-se agora numa potencial área de negócio para os Parceiros, alterando o foco para uma vertente mais comercial, uma vez que o suporte pode ser facultado pelo distribuidor. Para os Parceiros, o modelo de licenciamento representa “uma nova forma de contratarem serviços Cloud à Microsoft, assente num modelo que facilita e simplifica a adoção e faturação de serviços Cloud, ao pressupor custos mensais e por utilização”, explica a responsável. "Com o modelo CSP, os Parceiros Microsoft podem agora, mais do que nunca, contar com um modelo operacional muito mais simples e flexível, bem como com um esquema de incentivos mais robusto, que certamente contribuirá para um aumento de rentabilidade do seu negócio”. Novos incentivos Com o lançamento do novo modelo de licenciamento, a Microsoft alargou também o leque de incentivos que oferece aos seus Parceiros, com o objetivo de aumentar a rentabilidade dos seus negócios, permitindo que por cada valor de receita proveniente da subscrição de licenças Cloud da Microsoft cada Parceiro receba uma percentagem maior de receita na prestação de serviços associados a essa mesma subscrição. Ana Maria Lopes indica que existem Parceiros nos quais 40% dos clientes que adquirem Office 365 são novos clientes e que esta é uma realidade que a empresa pretende “replicar pelo maior número de Parceiros possível e que garante a sustentabilidade do modelo”, sendo uma “prioridade indiscutível” para a Microsoft. “Ao facilitarmos o posicionamento da oferta Cloud Microsoft a um leque maior de parceiros torna-se mais fácil para os Parceiros ganharem novos clientes e novos mercados”. Migração para modelo indireto via distribuição Atualmente, a Microsoft conta com um conjunto de Parceiros Cloud que operam segundo um modelo operacional direto, mas o objetivo é que a maioria migre para um modelo indireto via distribuição. “Crayon, GTI, Ingram Micro e Tech Data destacam- -se como os principais distribuidores, que já estão totalmente focados na adoção e crescimento deste modelo de licenciamento e que em poucos meses recrutaram já perto de uma centena de Parceiros”, refere Ana Maria Lopes. Este crescimento reflete, para a responsável, “a necessidade do ecossistema por um modelo com estas caraterísticas” e a Microsoft espera que nos próximos tempos represente cem por cento da sua operação de Canal. |