2017-1-20
Os gastos relacionados cloud pública e privada totalizaram 1,5 mil milhões de dólares na EMEA durante o terceiro trimestre de 2016, crescendo 19,5%. Cloud privada registou o maior crescimento
De acordo com os dados da IDC, a cloud é responsável por uma fatia de 24,9% dos gastos totais com a infraestrutura de IT (servidores, armazenamento e switches Ethernet), revelando uma subida de 6%. Em termos de capacidade de armazenamento, a cloud representou cerca de 44,8% da capacidade total na região EMEA durante o Q3 de 2016, uma subida homóloga de 8,6%. Esta região registou também um forte crescimento de 19,1% nos valores monetários utilizados tanto em cloud pública como privada a nível de servidores, armazenamento e switches. Na EMEA, a cloud privada prevalece como a mais popular entre as organizações, com uma adoção na ordem dos 14% e um crescimento de 24,8% relativamente ao terceiro trimestre de 2015. A cloud pública arrecadou uma fatia de 11% dos gastos com infarestruturas de IT no Q3 de 2016, um crescimento homólogo de 9%. O IT tradicional, embora tenha um peso de 59% nos gastos com infraestruturas de IT, está em queda e verificou um decréscimo de 14,5% face a 2015. “A IDC prevê um crescimento de 10,9 mil milhões de dólares até 2020 deste mercado, representando, numa previsão a cinco anos, cerca de 35,4% das despesas do mercado total. Impulsionado pela crescente maturidade e taxas de adoção de muitas tecnologias dependentes da cloud, tais como a IoT, a cloud continua a representar uma área de crescimento tremendo para o setor da infraestrutura na Europa”, comenta Kamil Gregor, research analyst, European Infrastructure Group, IDC. Segundo a IDC, na Europa Ocidental as tecnologias que estão a acelerar a adoção da cloud estão relacionadas, sobretudo, com as soluções baseadas na Terceira Plataforma (mobilidade, Big Data e analytics e social business) e na combinação de múltiplas tecnologias. “Por exemplo, muitas clouds industriais emergentes, na região, combinam dados provenientes de dispositivos de IoT com analítica em tempo real e Big Data em sub-verticais, como a automação avançada de edifícios e manutenção preditiva”, salienta Kamil Gregor. |