Schneider Electric: a nova era dos data centers

Se a IA é o tópico sobre o qual todos falam é por várias razões: otimiza sistema e processos; muda a forma como trabalho; muda o que precisamos de saber e aprender; e utiliza insights cognitivos para tomar decisões automatizadas.

O mercado de IA está projetado para atingir os 375 mil milhões de euros até 2027. O mercado de data center está a continuar a crescer enquanto enfrenta os desafios da capacidade e da sustentabilidade. O número de data centers está a aumentar e o consumo de energia por parte dos data centers em todo o mundo passou de 1,4% para 2,2%.

“O que a IA traz são desafios para a velocidade de implementação. Esta realidade já ocorre nos EUA atualmente, mas está a chegar à Europa a um ritmo acelerado e veremos algumas grandes construções já em 2025 e em 2026”, referiu André Ribeiro.

Também os data centers em si enfrentam desafios: capacidade – relacionado com a necessidade de energia –; disponibilidade – que está no máximo de sempre, sem espaço disponível –; os preços de aluguer continuam a aumentar; e o design – com um aumento do tamanho dos hyperscalers.

“O maior desafio com a IA é a disponibilidade de energia”, afirmou André Ribeiro, que acrescenta que, “num mundo que já se está a tornar mais digital e elétrico, a energia e a disponibilidade de energia são escassas”. Assim, “se quisermos ver todo esse investimento em IA, como é que vamos alimentar a infraestrutura necessário para isso?”, questionou.

A inteligência artificial pode não ser vital para a sustentabilidade para o mercado de data centers, mas é vital para a eficiência energética dos mesmos. “A IA é o desafio, mas também é a solução. Embora a IA precise de grandes quantidades de energia, a análise de dados orientada pela IA pode ajudar a aproximar os dados do carbono zero”, indicou André Ribeiro.