HP: a transformação da experiência digital do posto de trabalho

“Não é segredo que os departamentos de IT, tal como os conhecemos, se encontram com desafios enormes, muita complexidade, com mais incerteza do que nunca e, além disso, com mais responsabilidade nos resultados das empresas”, começou por dizer Cristian Pi. “Dentro deste contexto, 70% dos empregados não sabem como e onde pedir ajuda para melhorar a sua produtividade”.

82% das empresas consideram que a experiência digital do trabalho é importante ou muito importante e Cristian Pi dá o exemplo dos Estados Unidos, onde os trabalhadores estão a deixar as empresas devido à sua experiência digital.

“A HP compromete-se, em conjunto com os nossos Parceiros, que os trabalhadores sejam mais felizes e mais produtivos, para que essa força laboral seja um eixo de crescimento para as empresas”, indicou o representante da HP.

Simplicidade, flexibilidade e responsabilidade

A abordagem da HP é tornar as coisas simples para que as empresas se possam focar no que realmente importa para a empresa, dar soluções flexíveis para que as equipas tenham uma experiência que faça sentido para as mesmas e entregar inteligência e integridade para assegurar que o negócio está protegido.

A HP tem um ecossistema 360º “que toca tanto a parte de computação, como a parte de impressão, colaboração e comunicação e segurança”, explicou Cristian Pi, que reforça que estes pilares da HP assentam “sobre uma capa de serviços que, por sua vez, assenta sobre uma capa de analítica e insights” para que as empresas possam, de forma proativa e preditiva, atuar.

Cristian Pi recordou o ano de 1999 e o Grande Prémio do Reino Unido onde, na volta 37, Michael Schumacher teve um grande acidente e não conseguiu ganhar o título daquele ano. “É erro da máquina ou do piloto?”, questionou Cristian Pi. “Hoje, este acidente não aconteceria”.

“Os motores, hoje, têm mais de 600 sensores e, provavelmente, três ou quatro voltas antes, alguém da equipa de mecânicos e engenheiros teriam avisado por microfone e teriam mandado parar nas boxes, evitando o acidente”, explicou. A telemetria que uma equipa de Fórmula 1 utiliza nos carros assegura que os pilotos possam conduzir ao máximo nível e não se preocupem com a fiabilidade dos componentes. “Esta equipa de engenheiros, para nós no mundo do IT, são os Parceiros”, assegurou o Business Development Manager da HP. “Os Parceiros estão encarregues de ajudar os clientes, todas as empresas, para que possam trabalhar de forma contínua e centrar-se em gerar valor”.

Assim, “não é possível imaginar um mundo sem telemetria” e é preciso transportar esta realidade para o mundo do IT porque “isso vai permitir empoderar os trabalhadores, vai permitir que todos estes endpoints que os colaboradores utilizam e permitir melhorar os processos de IT e torná-los eficientes”. Com esta telemetria, é possível prever potenciais problemas e atuar nestas equipas de modo remoto e de forma preditiva.

Experiência de trabalho

Para endereçar estes desafios, a HP conta com um portfólio de serviços que ouviu os clientes e os Parceiros. “Os clientes e Parceiros pediram uma plataforma para ajudar na experiência dos trabalhadores”, referiu.

O futuro do trabalho é pessoal e o trabalho híbrido veio para ficar. Os empregados trabalham de onde querem, em mais dispositivos do que antes, e esperam uma plataforma segura e igual em todos os dispositivos, em qualquer altura.

No entanto, entregar uma boa experiência digital personalizada é difícil: 66% dos colaboradores experienciam fricção digital ao utilizar tecnologia, 47% dos empregados não fala com o IT quando têm problemas que impactam o seu trabalho e 34% dos trabalhadores reportam que têm problemas recorrentes que o service desk não consegue resolver.

Mesmo as equipas mais experientes de IT enfrentam problemas. Cristian Pi partilhou que há múltiplas ferramentas para gerir num ecossistema disperso, com múltiplos sistemas operativos, diferentes fabricantes de PC, impressão, periféricos e sistemas de videoconferência. Além disso, a gestão de frota de IT não é centrada no colaborador e é “difícil de dizer o que é que os trabalhadores precisam, assim como é que tem dificuldades, com que dispositivos e workspace digital”.

Também os insights, as atualizações e as remediações não são em tempo real ou proativas, o que aumenta a dificuldade em atualizar drivers e firmware e faz aumentar a dependência de ferramentas de gestão de endpoints externas. Por último, afirmou Cristian Pi, as equipas de IT têm de escolher entre segurança e produtividade, o que, num ambiente de ciberameaças em evolução, torna a proteção das empresas “mais difícil do que nunca”.

O resultado é uma força de trabalho infeliz e pouco produtiva, mas a HP “compromete-se a ter trabalhadores felizes e produtivos. A Qualtrics indica que se têm uma experiência digital positiva, estando apoiados pela tecnologia e pelos equipamentos de suporte, os trabalhadores estão 230% mais comprometidos com a empresa”, explicou.

Plataforma baseada em IA

“O que aconteceria se pudéssemos assegurar a cada trabalhador uma experiência personalizada ao custo que a empresa precisa? É aqui que entra a Wex, uma plataforma baseada em inteligência artificial para melhorar a experiência do utilizador”, referiu Cristian Pi.

O Wex é uma “verdadeira plataforma end-to-end” que conta com os insights e escala da HP que, numa só plataforma, permite gerir os PC, as impressoras, dispositivos de videoconferência, ecrãs, smartphones e tablets e workspaces digitais num único local para agilizar o software e transformar o IT da força de trabalho.

Com esta plataforma, as equipas de IT podem observar, atuar e otimizar a experiência de todos os colaboradores. A plataforma é agnóstica de hardware e nativa na cloud para entregar uma melhor experiência também para o IT, reduzir o tempo de suporte e diminuir os custos de IT. “Com o HP Wex, a equipa de IT está em todo o lado de uma só vez” e permite a gestão da frota de IT, trabalhar na segurança do endpoint, na relação com os colaboradores e nos workspaces digitais numa única plataforma e traz mais confiança em escala e resolver problemas antes de estes acontecerem.