2024-6-19
Paulo Pinto, Securing Cloud and Digital Transformation da Fortinet, subiu ao palco do Channel ON onde se focou na próxima geração da cibersegurança e a utilização de Inteligência Artificial (IA) para a deteção e resposta a ameaças
Paulo Pinto, Securing Cloud and Digital Transformation da Fortinet
Em 1997, a IA causou, provavelmente, o primeiro ‘choque’ público, na altura em que o supercomputador Deep Blue derrotou Garry Kasparov. “Nesta altura, muita gente vaticinou o fim dos jogos de xadrez; a verdade é que ninguém quer ver dois computadores a jogar e, desde 1997, o número de jogadores de xadrez federados tem vindo a crescer”, afirmou Paulo Pinto. Os algoritmos têm vindo a aumentar e o seu impacto na sociedade é importante. Em Marte, por exemplo, o rover que ali está presente conta com IA e, na Terra, há hospitais que utilizam inteligência artificial na deteção de cancro da mama tão cedo quanto possível. Por outro lado, se a IA for mal utilizada, leva à manipulação de informação e, também, à disrupção de operações. “Se houver um ataque a determinadas infraestruturas, há atividades que não conseguimos fazer”, alertou Paulo Pinto. Para a cibersegurança, a IA “é muito boa a analisar grandes quantidades de dados” e dar conselhos para proteger melhor a infraestrutura ou as ações a tomar. Assim, as operações de segurança que contam com IA detetam e respondem a ameaças mais depressa, podendo estar alinhadas com os mais diferentes frameworks – como da NIST – para melhorar a gestão de risco. Quando há uma infraestrutura de cibersegurança com IA numa organização, “tudo trabalha melhor” e é possível ter acesso a grandes quantidades de dados e aos seus resumos, gerados por IA. “É importante ter uma ferramenta que ligue toda a informação e que, depois, faça a deteção e resposta em termos de cibersegurança”, explicou Paulo Pinto. Assim, se antes se demorava, em média, 21 dias para detetar um ciberincidente, hoje, com IA, é possível fazê-lo em menos de um dia. |