Marta Quaresma Ferreira em 2023-6-30
A integração com o software logístico permitiu à empresa de fertilizantes melhorar as operações ao nível do armazém e a integração dos vários sistemas dos clientes, um passo essencial para a evolução do negócio
António Teixeira, CEO da Pontual (à esquerda), e Francisco Rosa, Diretor de Serviços Partilhados da Deiba (à direita)
O Channel Meetings, que decorreu no passado dia 1 de junho, nos Montes Claros, em Lisboa, serviu de mote para a apresentação do case study conjunto da Pontual com a Deiba, um dos principais players nacionais ao nível dos fertilizantes, com sede em Setúbal. Em 2006, a empresa foi desafiada a fazer a gestão logística das operações de uma outra área de negócio – os fitofármacos -, tendo assim nascido a segunda área de negócio da organização, à base dos serviços de logística, com armazenamento e transporte. Esta expansão implicou uma nova gestão ao nível dos resultados operacionais e, consequentemente, uma rentabilidade que acompanhasse esta realidade. A Pontual, uma empresa com unidades de negócio baseadas em software de gestão, software verticais, hardware e managed services e engenharia de software, foi desafiada a ajudar a Deiba na padronização da sua operação logística, através da integração com o software Eye Peak. O desafio“Ao longo dos anos fomos verificando que estávamos a perder eficiência e, quando chegou a altura do COVID, foi um período complicado porque aquilo que nós tínhamos eram pequenas equipas, adaptadas a cada cliente, e quando veio o COVID e as pessoas tiveram de ir para casa, o negócio ficou muito complicado porque as pessoas que iam substituir não tinham a mesma prática”, justifica Francisco Rosa, Diretor de Serviços Partilhados da Deiba. Um dos objetivos do plano estratégico da empresa, estabelecido para os próximos anos, passava pela digitalização e pela desmaterialização. A integração dos vários sistemas dos vários clientes foi essencial para avançar com o projeto. A soluçãoO repto foi lançado à Pontual, cujo objetivo passou por encontrar uma solução que permitisse à Deiba padronizar as operações, colocar no sistema a gestão de armazém e tirá-la dos operadores, de forma a ganhar agilidade, escalabilidade e eficiência, assim como integrar com o ERP próprio da Deiba (Cegid Primavera) com os softwares dos Parceiros e consolidar dados para gerir as operações. “Com este desafio, lançado pelo DF Grupo da Deiba, nós apresentámos duas soluções: uma que tem a ver com a solução WMS da Cegid, que é o Eye Peak, e uma outra que tem a ver com a transmissão eletrónica de dados, do EDI, que é o Cegid Yet”, explica António Teixeira, CEO da Pontual. O Eye Peak, o software logístico (WMS), foi personalizado à realidade e às necessidades da Deiba, tendo sido totalmente integrado com outros sistemas internos e externos. Os resultadosDas 14 entidades que existem da Deiba, seis estão já neste ecossistema: “nós aproveitamos o período de paragem de campanha agrícola para fazer estas incorporações, para não criar problemas na atividade”, esclarece Francisco Rosa. As melhorias são, no entanto, já visíveis ao nível da operação do armazém (70%), uma vez que foi o próprio sistema a assumir a gestão; e ao nível das integrações com o software dos clientes. Os resultados refletem um aumento na integração de dados para uma maior agilidade e controlo do negócio e um aumento em 30% da rentabilidade no trabalho das equipas. Em termos de intervenção, a solução WMS resolveu o problema da localização dos produtos no armazém. “Antigamente alguém estava a colocar as guias à mão no portal. Com esta solução tudo isto agilizou bastante. A expectativa que temos é a de que à medida que colocamos os restantes clientes que faltam, que se mantenha assim”, afirma o Diretor de Serviços Partilhados da Deiba. |