Sara Moutinho Lopes em 2018-12-02
Posicionada como uma empresa “Channel First”, é nos Parceiros que a Sophos confia para manter a trajetória de crescimento que tem conseguido alcançar em Portugal. No ano fiscal de 2017, o fornecedor de soluções de cibersegurança cresceu 38% na Península Ibérica e atingiu o marco dos 8 mil clientes, 2500 dos quais situados no mercado português
Ricardo Maté, country manager da Sophos Iberia
Para atingir estes resultados, a Sophos reforçou a sua relação com os Parceiros através de um conjunto de iniciativas. “A nossa principal preocupação não é o número de Parceiros, mas sim o seu compromisso com a Sophos”, frisou Ricardo Maté, country manager da Sophos Iberia, durante o encontro com os media que antecedeu o Sophos Day, evento que realiza anualmente. Relacionamento com o Canal é prioridadeDe acordo com o country manager, esta jornada conjunta com os Parceiros começa na certificação. “Junto dos Parceiros, uma das iniciativas mais importantes que realizamos é a sua certificação”, explicou- nos Ricardo Maté. A empresa de soluções de segurança conta com vários níveis de certificação: comercial, técnica, de pré-venda, certificação para arquitetos e para engenheiros de software, sendo a certificação comercial e dos engenheiros realizada online, enquanto a de arquitetos é sempre presencial. O objetivo, apontou o country manager, passa por “possuir um ecossistema de Parceiros o mais certificados possível nos produtos da Sophos”. No capítulo da formação, a empresa realiza também diversos webinars, onde conta com a participação de uma média de 300 pessoas. Para aumentar a proximidade ao Canal, a Sophos realiza também muitos eventos com os Parceiros, bem como ações de marketing, e reuniões de geração de oportunidades. PMEs sem capacidade para lidar com ciberameaçasSophos cresceu a dois dígitos no mercado ibérico no ano fiscal de 2017 e cerca de 40% da sua receita advém do SMB. Esta fatia, embora ainda não represente a maioria, é significativa e está a mudar a forma como a Sophos encara a cibersegurança. As empresas com 100 a 200 colaboradores “não têm especialistas em cibersegurança” e, consequentemente, não têm capacidade para “lidar com a complexidade das ciberameaças e também das próprias soluções de segurança”, sublinhou Ricardo Maté. Para ajudar as PME a estarem protegidas, a Sophos tem desenvolvido soluções que primam pela simplicidade. O objetivo é permitir que as pequenas e médias empresas, ainda que sem os recursos financeiros para a aquisição de ferramentas avançadas de segurança, consigam manter-se protegidas, sem a necessidade de ter na empresa um especialista em cibersegurança. É nesse sentido que hoje a Sophos está a desenvolver “ferramentas e soluções mais acessíveis a empresas de qualquer tamanho”. A suite Sophos Central proporciona, de acordo com Ricardo Maté, uma proteção à medida, permitindo que sejam os próprios clientes a “gerir a infraestrutura de segurança” e a tornaram-se eles mesmos “especialistas em cibersegurança”. Managed Service Providers - Um modelo de parceria, diversos benefíciosPerante este panorama, em que a evolução do cibercrime está bastante mais acelerada face à evolução da proteção das empresas, especialmente as pequenas e médias, os modelos de segurança as-a -service estão a emergir e, no Canal, está a assistir-se à ascensão dos Managed Service Providers (MSP). A Sophos está atenta a esta tendência, embora reconheça que, por enquanto, “ainda não existe uma grande procura pelo modelo de MSP em Portugal”. “Estamos, porém, a verificar que esta é uma tendência que está em expansão em todo o mundo”, enalteceu Ricardo Maté, e, em Portugal e Espanha, visto que as PME representam a maior fatia do tecido empresarial, este modelo torna-se ainda mais relevante. “Estas empresas não têm recursos para gerir a sua segurança e têm de voltar-se para este tipo de modelo, onde confiam a gestão da sua segurança a uma empresa especializada”, explicou o country manager da Sophos. Para o Canal este tipo de parceria também traz inúmeros benefícios, visto tratar-se de um modelo por subscrição, onde os MSP têm a possibilidade de não só obter ganhos pela implementação da soluções per si, mas também pela monitorização, acompanhamento, gestão e suporte necessários após a sua instalação junto dos clientes. Para já, em managed services, a Sophos está a contar com a jp.di, de quem se tornou Parceiro em setembro deste ano. A Ajoomal é outro dos Parceiros com capacidades para levar a cabo este tipo de modelo junto dos clientes. |