SMARTFENSE alarga ao mercado português a sua plataforma de consciencialização em segurança para colaboradores das organizações

A partir da entrada em vigor do Regulamento Geral de Proteção de Dados, em maio de 2018, cada empresa é responsável por incidentes de segurança e deve estar preparada para responder ao crescente risco de perda ou exfiltração de dados e informação. Mauro Graziosi, CEO e fundador da SMARTFENSE, explica que as organizações investem em proteções corporativas técnicas, como antivírus ou firewalls, enquanto os cibercriminosos procuram ter acesso a redes e sistemas por meio de um outro ponto mais vulnerável e eficaz na cadeia, as pessoas.

Esta plataforma de passagem de conhecimento abrange aspetos relacionados com as muitas ameaças, a proteção da informação e até segurança física, e pretende gerar mudanças comportamentais e introduzir hábitos seguros nos utilizadores finais, a última camada de proteção da informação e infraestruturas das organizações.

Depois do mercado sul-americano a empresa chega agora ao mercado europeu, apostando numa plataforma simples, intuitiva para administradores e utilizadores, totalmente configurável e com um vasto leque de conteúdos já incluídos e totalmente traduzidos para vários idiomas, incluindo o português. Falámos com Mauro Graziosi, responsável sobre a plataforma SMARTFENSE.

O que inspirou a fundação da SMARTFENSE?

Quando trabalhei como responsável de segurança da informação numa organização de cinco mil funcionários, uma das minhas principais tarefas era o treino de todas as equipas em questões de segurança. O treino presencial revelou-se totalmente inviável e então procurámos ferramentas que nos ajudassem no desafio e percebemos que as opções disponíveis eram muito académicas e não foram projetadas para empresas. Igualmente, as alternativas disponíveis noutros países revelaram barreiras culturais ou idiomáticas. Em conjunto com os nossos parceiros, chegámos à conclusão de que seria viável desenvolver uma plataforma específica que resolvesse as necessidades de treino em cibersegurança dos utilizadores, bem como a avaliação de seus comportamentos por meio de exames e simulações de ataques de phishing e ransomware. É assim que a SMARTFENSE nasce em 2016 em São Francisco, uma cidade na província de Córdoba, Argentina.

E como chegariam da Argentina até Portugal?

A SMARTFENSE foi projetada para gerar mudanças no comportamento das pessoas Ibero-americanas, focada no seu modo de agir, raciocinar e reagir. Enquanto outras soluções globais possam ter traduções do seu conteúdo em vários idiomas, a forma de expressar ainda é orientada para um público anglo-saxónico, com uma forma diferente de pensar e agir. E isso é algo evidente para administradores e utilizadores finais.

Com a certeza do nosso diferencial, em junho de 2017 apostámos inicialmente no mercado espanhol. Participámos no Programa de Aceleração de Ciber- -empreendedores do INCIBE, e em fevereiro de 2018 fomos proclamados vencedores, obtendo o primeiro lugar. Isso significou um grande impulso porque nos tornámos imediatamente conhecidos nesse mercado. Uma vez consolidados em Espanha, o próximo passo natural foi explorar horizontes em Portugal. Através do nosso distribuidor Lidera, os nossos parceiros e os meios do setor, fomos conhecendo as necessidades específicas e respondendo proativamente.

De que forma garantem o cumprimento do RGPD?

O artigo 39 do RGPD estabelece que o delegado de proteção de dados deve assumir as funções de consciencialização e supervisão da formação nesse domínio. A SMARTFENSE tem um impacto transversal, uma vez que permite treino e consciencialização para todos os funcionários, independentemente da função ou distribuição geográfica, e aplica-se a todo o tipo de indústrias. A plataforma permite calendarizar uma campanha em apenas um simples passo ou agendar um plano anual de treino em minutos.

Hoje orgulhamo-nos do valor oferecido pela nossa plataforma. De acordo com os nossos registos verificamos que o número de incidentes de segurança é reduzido até 14 vezes. Além disso, todas as ações de utilizadores e administradores são registadas na plataforma, garantindo que todos os comportamentos sejam auditáveis e evitando multas que podem ir até aos dez milhões de euros.

Conteúdo co-produzido por MediaNext para a Lidera