Marta Quaresma Ferreira em 2024-9-19
A mobilidade empresarial, que chegou para ficar, tem assistido a uma adaptação progressiva nos últimos anos. Neste contexto, os Parceiros de Canal assumem o papel de aconselhamento sobre as estratégias a adotar e fornecem o suporte e manutenção necessários para garantir o funcionamento dos sistemas fora do escritório como se o colaborador estivesse on-premises. Numa mesa-redonda conjunta entre o IT Channel e a IT Insight, Asus, Cegid, Claranet, CompuWorks, Decunify, Lenovo, Poly, Redevaerk e WatchGuard partilham as suas visões estratégicas
Como é que a inteligência artificial e a automação estão a mudar a forma como trabalhamos e colaboramos remotamente? Quais as oportunidades e desafios que daqui advêm?
Manuel Vieira, Partner Business Manager, Claranet: “Um dos desafios, principalmente em mobilidade, em que estamos distantes da maior parte da equipa, tem a ver com a relação human to human. É algo que temos de ter sempre presente e que, a nível de dia-a-dia, pode diminuir, uma vez que conseguimos sistematizar a informação e ter acesso à mesma de forma autónoma, o que pode levar à diminuição da relação. Daí considerarmos que é fundamental manter, a nível de trabalho remoto, a maior proximidade possível entre as pessoas e dentro das equipas” Rui Gouveia, Channel Sales Manager, Lenovo: “A inteligência artificial, com o potencial que tem, pode melhorar a experiência do utilizador e, também a partir daí, vir um aumento de produtividade. E contribui também para uma das áreas onde hoje se aplica mais a inteligência artificial que é no desenvolvimento de plataformas de aprendizagem customizadas a cada utilizador. Diria que a inteligência artificial altera o modo como trabalhamos, mas altera também o modo onde trabalhamos e quando trabalhamos” Ricardo Teixeira, Founder & CEO, CompuWorks: “A inteligência artificial vai mudar a forma como nós trabalhamos. Do ponto de vista de empresas como a nossa, e em termos de desafios de uma empresa, de um integrador IT, trouxe bastantes oportunidades: tivemos de adequar os nossos serviços a esta nova realidade de trabalho. Em termos do nosso serviço, tivemos de adequar, por exemplo, o nosso helpdesk, porque enquanto antigamente funcionava das 9h às 18h, hoje é muito comum termos pedidos de suporte à meia-noite”
António Loureiro, Consulting Manager, Cegid: “Sabemos que existem aqui alguns desafios. Identifico, por exemplo, a resistência à mudança por parte de alguns utilizadores, principalmente utilizadores que tenham um contexto mais reduzido, ou menos habituado a este tipo de soluções. Outro desafio que também identifico é a proteção de dados. É algo que todas as empresas, todas as organizações devem ter em conta quando adotamos este tipo de soluções” Nelson Martins, Channel Manager, Asus: “A inteligência artificial pode melhorar a qualidade de vida no trabalho, automatizando tarefas mais básicas do nosso dia-a-dia e permitindo desta forma que as pessoas se concentrem em atividades mais criativas e mais estratégicas. No fundo, a inteligência artificial e a automação estão e vão continuar a mudar o trabalho remoto, sempre com um conjunto grande de oportunidades, mas que, ao mesmo tempo, trazem também, ou apresentam também, enormes desafios e algumas preocupações” João Figueiras, Partner, Redevaerk: “Vemos, por exemplo, que as infraestruturas de comunicação começam a ter inteligência ao ponto de perceber qual é o canal mais eficaz, a fim de providenciar a melhor qualidade de serviço ao utilizador. Começamos a ver, de um ponto de vista de cibersegurança, as infraestruturas capazes de filtrarem não só canais de comunicação, mas escrutinarem toda a informação que lá vai dentro, seja stream específico, seja conteúdo das comunicações, a fim de correlacionar, eventualmente, ataques mais avançados e distribuídos” Miguel Souto, Partner Business Manager, Poly-HP: “Na Poly e na HP estamos a integrar soluções de IA para humanizar mais a experiência colaborativa e mitigar também muitos dos desafios que estas novas formas de trabalhar trazem às organizações. A verdade é que toda esta transformação cria grandes desafios e oportunidades. Estou certo de que vamos ter muitas oportunidades de melhorar, por exemplo, o nosso trabalho: as soluções de IA e de automação vão permitir delegar tarefas rotineiras e de baixo valor” Quais são os principais desafios em termos de conectividade e infraestrutura para suportar um ambiente de trabalho híbrido eficiente e quais as soluções?
Ricardo Teixeira, CompuWorks: “Um dos maiores desafios aqui é a compreensão humana dos desafios para a organização e para a tecnologia. Porque termos os utilizadores, quer nas redes domésticas, quer em redes públicas, traz um desafio para quem está do lado do IT. Fazer passar a mensagem das regras apertadas que muitas vezes temos para os utilizadores e para os decisores que depois, por sua vez, têm de compreender e apoiar…isso muitas das vezes é o maior desafio comparado com o desafio tecnológico” António Correia, Area Sales Manager, WatchGuard: “É muito importante haver da parte dos decisores a consciência de que a tecnologia tem de acompanhar esta nova realidade e blindar o utilizador final, quem está efetivamente ligado numa rede pública, e garantir, por exemplo, que ou se liga por VPN ou utiliza um serviço de Firewall-as-a-Service. A tecnologia está lá e diria que há aqui um caminho grande a percorrer e que se vai fazendo ao consciencializar as pessoas para essas necessidades, tanto nos decisores como no utilizador final”
Nuno Nogueira, Diretor Executivo de Tecnologia, Decunify: “É fundamental ter uma política de acesso seguro. Muito se tem feito, mas depende da maturidade de cada organização. É fundamental continuarmos a autenticar os utilizadores, mas não chega; autenticar é validar a identidade da pessoa, mas depois muitas vezes não existe o conceito de autorização, sobre o que esta pessoa está autorizada a fazer quando entra na minha organização. E esse é um passo que tem de ser dado por muitas das organizações, porque implica desafios bastante grandes em termos processuais” João Figueiras, Redevaerk: “Temos uma série de utilizadores dentro e fora da organização, com diferentes níveis de conhecimento, a aceder de diferentes modos - mobile, 5G, rede de casa - a recursos tanto internos como externos. É importante ter aqui uma solução de conectividade que garanta a segurança de todo este ecossistema. O caso das VPN, já não responde a este tipo de desafios e é importante caminhar em soluções mais modernas, como a SASE, a fim de garantir uma conectividade seamless, de todo lado para todo lado, dentro da organização” Como é que as ferramentas de colaboração evoluíram para melhorar a comunicação e a produtividade e quais as inovaçoes mais recentes na área?
Miguel Souto, Poly-HP: “O uso de IA na videocolaboração permite-nos mitigar muitos dos desafios do trabalho híbrido e humanizar muito mais aquilo que são as experiências colaborativas. As nossas soluções de vídeo integram hoje uma aplicação baseada em inteligência artificial - o Poly AI Director - que vai funcionar como um assistente de imagem virtual e é quase como uma régie profissional a gerir os melhores planos para reunião, criando focos, dinâmica e equidade de acesso e participação nos eventos de colaboração” António Loureiro, Cegid: “As ferramentas de colaboração têm evoluído de forma muito acelerada, impulsionadas pela necessidade de melhorar a comunicação e a produtividade nos ambientes de trabalho. No que diz respeito às inovações mais recentes na área, diria que é quase obrigatório referir a inteligência artificial generativa e os assistentes virtuais, sendo que os mesmos estão a ser incorporados em soluções de gestão, e não só. No caso da Cegid, temos este tipo de tecnologia já em uso em algumas soluções” Ricardo Teixeira, CompuWorks: “Quando houve a migração para irmos para casa houve uma grande adesão ao Zoom na altura, desde as escolas a todos nós. Contudo, a Microsoft teve aqui uma estratégia de mestre e, de facto, extraordinária, que conseguiu com que todos nós migrássemos, ou grande parte do mercado, pelo menos em Portugal, migrasse tudo para o Teams. A utilização do Teams tem vindo a sofrer uma alteração bastante significativa, positiva, com toda a colaboração que tem em termos de serviços” Quais são as últimas novidades e inovações no hardware de mobilidade, como PC tablets e outros dispositivos?
Nelson Martins, Asus: “Uma das principais novidades e inovações é a integração da IA nos dispositivos. E, com isso, processadores mais potentes e eficientes nestas máquinas, permitindo executar tarefas mais complexas e de forma mais rápida. No caso dos portáteis, continuamos a assistir a uma enorme transformação digital: as empresas continuam a procurar soluções que lhes permitam ter uma maior flexibilidade ou mobilidade, e com isto aumenta a procura por soluções que lhes permitam estar sempre ligados e em constante movimento e já preparadas para esta nova inovação que é a inteligência artificial” Rui Gouveia, Lenovo: “Como nunca parámos de evoluir, e a mobilidade necessita também de se adaptar e de acompanhar as tendências de procura de maior produtividade e melhor experiência do utilizador, estamos a desenvolver já há alguns anos uma ferramenta que permite a integração de vários dispositivos, ou seja, de tablets, PC e smartphones, de vários sistemas operativos, de vários ambientes. No fundo, isto vai permitir partilhar conteúdo” Como é que as empresas podem proteger os seus dados e sistemas contra ameaças cibernéticas? Quais as melhores práticas e estratégias para garantir a cibersegurança dos dispositivos? António Correia, Watchguard: “Faz todo o sentido que seja feito um assessment correto daquelas que são as necessidades do cliente, e depois adequar a oferta e até o fabricante que se utiliza para dar resposta a essas necessidades. E as necessidades de um cliente com cinco mil utilizadores acabam por ser diferentes, ou até a capacidade de investimento, de uma empresa com 50. É muitíssimo importante as empresas procurarem alguém em quem possam confiar e adequarem aquilo que é o risco a nível de cibersegurança”
João Figueiras, Redevaerk: “O próprio ecossistema de data encontra no mercado inúmeras soluções de cibersegurança. É importante dar aqui a perspetiva de sistematização, de processo. Tão ou mais importante do que a tecnologia, efetivamente, é as organizações abraçarem uma metodologia de endereçar a cibersegurança. Encontrar uma framework que se adequa à realidade e seguir sistematicamente o que a framework prescreve. Obviamente, tem de ser ajustada à realidade de cada organização” Nuno Nogueira, Decunify: “É fundamental começar com risk assessment, saber o que é que tenho de proteger em detalhe, quais são as minhas joias da coroa caso tenha um ataque, o que é que eu tenho de proteger para garantir que tenho business continuity na minha organização e deixar os chavões tipo zero trust approach, que é muito bonito como chavão, mas temos de o aplicar. Não podemos continuar a ter cada vez mais dispositivos de IoT e pessoas de forma remota e continuar a não aplicar a confiabilidade de quem se liga à minha organização” Ricardo Teixeira, CompuWorks: “Tudo o que se mete dentro de uma infraestrutura precisa de ser validado, mas, muitas das vezes, nós não temos forma de o fazer porque não somos “perdidos nem achados” porque há todo um ecossistema que pertence a outros fornecedores da organização. Aconselhamos, muitas vezes, que haja pen-tests e auditorias devidamente programadas e várias vezes por ano para que se possa ter algum controlo e possamos depois reagir àquilo que forem os resultados da auditoria” Manuel Vieira, Claranet: “Existem, essencialmente, três grandes blocos: um bloco relacionado com componente de infraestrutura; um bloco relacionado com aquilo que são os utilizadores; e um bloco com os dispositivos onde falo essencialmente de endpoints. Sabemos que, muitas das vezes, os utilizadores são o elo mais suscetível de ser atacado, seja por ataques de phishing, seja até por ataques quando nos ligamos a uma rede Wi-Fi que está com algum tipo de malware, ou até quando carregamos o telemóvel num sítio público” Que estratégias e ferramentas estão a ser usadas para a gestão e monitorização eficaz de dispositivos numa força de trabalho distribuída?
Rui Gouveia, Lenovo: “O primeiro passo é ter um software de gestão de dispositivos. Isto parece caricato, mas há muitas empresas na nossa realidade empresarial, nomeadamente SMB, que não têm software de gestão de dispositivos por várias razões e é ainda um caminho que terão de percorrer e que é essencial para a questão da mobilidade. Depois, estabelecer políticas de device management - O que é que eu faço se o meu dispositivo for roubado? Como é que eu limpo os dados remotamente, etc. Isto tem de estar muito bem estabelecido”
António Correia, Watchguard: “O primeiro passo é saber, efetivamente, quais são os dispositivos que temos, ou seja, conhecer os assets do cliente e tê-los todos protegidos. Falando de dispositivos, podemos falar da proteção dos mesmos através de soluções de EDR. Essas próprias soluções já permitem ter muitíssima informação. As próprias soluções de proteção de endpoint já vão mais além e já ajudam o cliente a ter mais informação sobre que máquinas têm e como é que elas estão, fornecendo um relatório de risco” Manuel Vieira, Claranet: “Tentamos prever eventuais falhas dos equipamentos, garantindo que os utilizadores têm sempre os equipamentos a funcionar, e que, por exemplo, se tivermos a deteção que existe um potencial erro no disco rígido que conseguimos atuar proativamente. Sendo service provider para grande parte dos fabricantes em Portugal, conseguimos também despoletar o processo para executar essa reparação e garantir que o utilizador tem sempre fisicamente e a nível de hardware esse dispositivo 100% capaz” Miguel Souto, Poly-HP: “Todas estas ferramentas e soluções devem acompanhar aquilo que é a visão que o cliente desenvolve para o life cycle dos equipamentos. Estamos focados em temas ligados à segurança, mas importa recordar que uma correta gestão do ciclo de vida dos equipamentos ajuda- -nos, inclusivamente, a assegurar que o dispositivo vai fazer o ciclo de vida correto, que até pode ser prolongado, e que impacta, além da cibersegurança, temas ligados à sustentabilidade” Nelson Martins, Asus: “É muito importante que as empresas optem por soluções, quer de software quer de hardware, que permitam às suas equipas da IT dar respostas rápidas e práticas aos seus funcionários. Podem estar no escritório, mesmo ali ao lado, ou em qualquer lugar a vários quilómetros de distância. Esta é também a preocupação da Asus enquanto fabricante e, por isso, disponibilizamos nas nossas soluções, por exemplo, uma aplicação de gestão da IT” De que forma é que as empresas estão a manter e a promover uma cultura organizacional forte e o bem-estar dos colaboradores num ambiente de trabalho híbrido? Que iniciativas estão a ser bem-sucedidas? Nuno Nogueira, Decunify: “O que temos tentado fazer e que temos sentido que corresponde mais ao que os colaboradores preferem é que eles próprios sejam autónomos para ajustar o seu modelo de trabalho às necessidades da tarefa que vão realizar. Vou ajustar o meu modelo de trabalho à necessidade das tarefas que vou realizar, não comprometendo obviamente a produtividade e, sobretudo, o trabalho de equipa” Como é que as software houses estão a integrar soluções de mobilidade com as suas ofertas de software em SaaS para suportar as operações empresariais em qualquer lugar? Nestes casos, quais são os benefícios específicos para os clientes? António Loureiro, Cegid: “Os benefícios da mobilidade são os benefícios típicos: aceder em qualquer lugar, conseguir tomar ações em qualquer local, a qualquer hora. Isto pode ser visto como uma coisa que pode não ser positiva para alguns, mas para a maior parte dos clientes obviamente que é. Ter acesso à informação, ter acesso aos dispositivos, tomar ações e, com isto, garantir uma maior produtividade e garantir também melhorias no processo de tomada de decisão. Outra das vantagens é a redução de custos” Quais são as oportunidades de negócio que surgem para os integradores e revendedores de tecnologia no contexto atual de trabalho híbrido e remoto? Nelson Martins, Asus: “A forma de trabalho atual, o chamado trabalho moderno, apresenta enormes desafios, mas os desafios também são sinónimos de oportunidades. E oportunidades, principalmente para quem queira trabalhar com a Asus e, neste caso, os Parceiros são a peça fundamental, são a chave para os negócios poderem acontecer junto das empresas” António Loureiro, Cegid: “Falando de Parceiros que façam revenda de soluções, soluções terceiras, como é o caso de soluções Cegid ou semelhante, existe neste momento um contexto que acaba por ser uma oportunidade e que podem e devem aproveitar. Trata-se do seu conhecimento ou do conhecimento que esses Parceiros têm sobre os negócios e processos dos seus clientes e, com isto, podem ajudar os seus clientes a fazerem esta transição para a cloud e para a adoção da inteligência artificial” Manuel Vieira, Claranet: “A inteligência artificial chegou e está para ficar e é algo que acreditamos que vai evoluir ao longo do tempo. Naturalmente, nós temos a capacidade de entrega de equipamentos que já integram inteligência artificial; executar projetos de inteligência artificial, por exemplo, muito recentemente o nosso ITSM já utiliza a inteligência artificial para conseguir ser mais ágil na resposta aos nossos clientes, e é algo em que nós temos vindo a apostar, sem esquecer a componente de cibersegurança” Nuno Nogueira, Decunify: “Uma coisa que temos visto é muitas empresas a dotar ou a reorganizar os escritórios para os tornar mais apelativos para que os trabalhadores não fiquem em casa. Parece um contrassenso, mas é uma realidade. Criar salas de reunião mais pequenas, auditórios para grandes palestras… É uma coisa em que nós temos tido um papel fundamental porque temos desenvolvido muitas competências na área de audiovisuais, para integrar não apenas o Teams ou o Zoom, mas para dotar salas de reunião que possam ser colaborativas” Rui Gouveia, Lenovo: “Os Parceiros têm um papel determinante porque conhecem como ninguém os seus clientes e estão numa posição privilegiada para aconselhar as melhores soluções. Há oportunidade, de facto, para os Parceiros e é mais abrangente do que o dispositivo em si ou do que a venda do dispositivo em si. Podem criar soluções completas à volta do posto de trabalho, remoto ou não, e complementar com serviços geridos de serviços” Miguel Souto, Poly-HP: “O ecossistema de negócio da Poly, quer sejam os produtos, as ferramentas, as soluções e tudo aquilo que precisamos para comercializar os nossos produtos, já está perfeitamente integrado dentro daquilo que é o programa da HP - o HP Amplify. Quer isto dizer que também cria oportunidades muito grandes de acesso ao portfólio, de acesso a especialização, a competências para aquilo que eram os Parceiros tipicamente legacy da HP e que não tinham acesso a este tipo de produtos mais orientados à colaboração” João Figueiras, Redevaerk : “Nós olhamos para o Canal e a Parceria como uma ferramenta no nosso portfólio que nos permite entregar um melhor serviço ao cliente e responder às suas necessidades. Em termos de oportunidades concretas, estamos a falar de conectividade distribuída, com soluções de SaaS; estamos a falar de automação ao nível de cibersegurança; por exemplo, na área de governance e de data management, que é fundamental quando estamos constantemente a falar de inteligência artificial” António Correia, Watchguard: “As oportunidades são aquilo que nos vai permitir ir ao encontro das necessidades dos clientes, sendo que aquilo que é importante é a necessidade de os clientes encontrarem o Parceiro certo para os ajudar e, da mesma forma, os Parceiros também serem capazes de encontrar um fabricante mais adequado. Às vezes não se trata de melhor ou pior; trata-se de ser mais adequado ao tipo de cliente com que trabalham porque, muitas vezes, o que faz a diferença acaba por ser os serviços dos Parceiros e não obrigatoriamente a tecnologia” |