Flávia Gomes com Rui Damião em 2025-4-14

A FUNDO

Mesa-Redonda

Inteligência artificial nas empresas: o futuro da eficiência e inovação

Atualmente, a Inteligência Artificial (IA) está a redefinir as operações das empresas, impulsionando a eficiência, a produtividade, a inovação e a competitividade, seja através de automação inteligente, de análise preditiva ou de personalização da experiência do cliente. Numa mesa-redonda promovida pelo IT Channel, a Asus, a Fortinet, a Inspiring Solutions, a IP Brick, a Mimecast, a PHC Software, a Red Hat, a Schneider Electric e a Zaltor partilharam a sua visão sobre a integração de inteligência artificial nas operações empresarias e os desafios que os Parceiros e os clientes podem enfrentar

Inteligência artificial nas empresas: o futuro da eficiência e inovação

A inteligência artificial já é uma realidade para muitas organizações, mas ainda há desafios na sua adoção. Do ponto de vista da vossa empresa, quais são as principais barreiras que os clientes enfrentam ao implementar IA nos seus processos?

 

Paulo Pinto, BDM I Securing Cloud and Business Transformation, Fortinet

Paulo Pinto, BDM I Securing Cloud and Business Transformation, Fortinet: “Uma delas é a falta de capacitação das próprias equipas, ou seja, o facto de os seus conhecimentos não os levarem a conhecer de que forma é que a inteligência artificial pode reduzir riscos, a melhorar a deteção, a capacidade de resposta, no fundo, a eficiência, a eficácia e aquela velocidade que traz às equipas. Isso faz com que eles próprios depois não a consigam promover internamente, defender a sua adoção, o que faz com que a inteligência artificial não ganhe a sua importância estratégica dentro da organização”

André Ribeiro, Data Center Field Sales Engineer, Schneider Electric: “Os desafios tecnológicos, de facto, também são uma barreira: como é que se implementa a inteligência artificial, se temos os recursos necessários ou não, se temos a capacidade de processamento necessária, quando é que vamos armazenar os dados. Depois aqui o armazenamento de dados leva-nos para a questão efetivamente da privacidade e da segurança dos dados e até eventualmente da ética com que utilizamos esses dados”

Miguel Bilimória, Research & Development Director, PHC Software: “Eu diria que os maiores desafios que vejo ao implementar a inteligência artificial, se dividem em três frentes: dados, cultura e capacitação. Diria que a primeira é a disponibilidade, a qualidade e a centralização dos dados. A segunda barreira está mais ligada à parte de cultura e de mindset e a forma ideal de usar a IA no contexto empresarial não é só automatizar ou tornar mais eficiente o processo atual, mas sim esta redefinição dos processos. E, por fim, a terceira barreira que eu elenquei aqui foi a capacitação interna”

Victor Bighetti, Presales, Zaltor

 

Victor Bighetti, Presales, Zaltor: “Uma das principais, como já foi dito, seria a falta de conhecimento técnico. Em muitas organizações nós sabemos e entendemos que a inteligência artificial necessita de competências específicas, seja em ciências de dados, seja em aprendizagem de máquina ou mesmo análises avançadas que nem sempre estão disponíveis em todas as empresas. Um outro ponto seria o custo, que entendemos que é um ponto crucial, e sabemos que é um grande custo, seja em infraestrutura, em software ou mesmo em pessoal capacitado para trabalhar com a inteligência artificial”

Miguel Ramalhão, Diretor de I&D, IP Brick: “Um dos grandes desafios está em alinhar as expectativas dos clientes que adotam este tipo de solução com o end user, quem realmente vai interagir com as soluções. Isto porque nos processos de atendimento com inteligência artificial, é o end user que vai interagir e, na área da saúde, por exemplo, foram várias as situações em que os clientes se mostraram preocupados com essa solução”

Marco Reis, BU Cyber Solutions Director, Inspiring Solutions: “A IA é uma tecnologia emergente e disruptiva. Aqui temos vários tópicos, como por exemplo em relação à forma como estas tecnologias armazenam os dados pessoais; há o receio do incumprimento do RGPD e as coimas que poderão daí advir. Também há o tema das vulnerabilidades; este tipo de tecnologia tipicamente apresenta vulnerabilidades para quem a adota no início. Temos os chamados early adopters e acabam por ter o impacto das vulnerabilidades e serem eles a passarem por elas para que aqueles que venham a seguir já tenham o problema resolvido”

De que forma é que a vossa empresa integra - ou planeia integrar - IA nas soluções que disponibiliza? Há casos concretos que possam partilhar?

 

Miguel Ramalhão, Diretor de I&D, IP Brick

Miguel Ramalhão, IP Brick: “Já há alguns anos que implementamos e integramos inteligência artificial nas nossas soluções, nomeadamente os assistentes virtuais de voz, os chatbots, e estamos agora a dar novos passos nessa evolução e a estender a integração da inteligência artificial a outros produtos. Um caso concreto de uma dessas novas integrações é o iPortalDoc, onde agora disponibilizamos um assistente inteligente suportado por um modelo de inteligência artificial, um LLM, otimizado e privado”

Miguel Bilimória, PHC Software: “O nosso roadmap passa por três gerações. A primeira geração é a que já fazemos hoje, ou seja, a que temos atualmente no ERP, que tem um assistente embutido que responde aos metadados. A segunda geração é tornar a nossa assistente num modelo conversacional contínuo. Por fim, a terceira geração é esta assistente transformar-se numa rede de agentes inteligentes, ou seja, com capacidade não só de tomar decisões, mas também executar ações automaticamente”

Victor Bighetti, Zaltor: “A Atera é uma aplicação de RMM, PSA e controlo remoto que já tem integrado o OpenAI da Microsoft na sua plataforma. Nós entendemos que essa integração para nós da Atera, aumentou o valor nas soluções que nós prestamos de gestão de IT. A plataforma em si utiliza a inteligência artificial para fornecer diversos tipos de análise, automatização de tarefas repetitivas, ou mesmo muitos outros insights que a inteligência artificial nos ajuda para uma gestão melhor do IT e, claro, para tomadas de decisões”

Sérgio Seabra, Senior Solutions Architect, Red Hat: “No caso da Red Hat, estamos à mercê do facto de sermos uma companhia com base nas comunidades open source; estamos um pouco no ground zero de tudo o que é inteligência artificial. Na verdade, nós contribuímos para muitos dos modelos que estão neste momento incumbentes no desenvolvimento depois das demais soluções e forks que a inteligência artificial tem trazido. A questão aqui é que nós já desde muito cedo tínhamos, ainda quando a inteligência artificial basicamente era composta só por deep learning e machine learning, um produto prevalente no nosso stack que procurava ser um advisor para configurações”

André Ribeiro, Schneider Electric: “Em muitos produtos já temos e já está incorporada a inteligência artificial, até generativa, mas vou focar-me só no que está a contribuir para que estes produtos estejam alojados nas melhores condições e, portanto, a operar na máxima eficiência, que é o gémeo digital que conseguimos aliar a engenharia mecânica, a engenharia eletrotécnica, e a inteligência artificial generativa também. Este software tem a capacidade de integrar uma tecnologia de modelagem que vai criar uma réplica virtual do data center e combiná-la com diversos tipos de dados de energia”

Nelson Martins, Channel Manager, Asus: “A Asus reconhece a importância da inteligência artificial cada vez mais conectada, mais digital, e, para responder a essas necessidades, integramos várias estratégias e tecnologias para proteger os produtos e os dados dos utilizadores. Dispomos, por exemplo, de aplicações como o MyASUS, onde é possível os utilizadores atualizarem de forma fácil e inteligente o firmware e os drivers dos dispositivos, garantindo que desta forma estão protegidos com as últimas melhorias de segurança”

Marco Reis, Inspiring Solutions: “A Inspiring Solutions disponibiliza várias soluções que recorrem à inteligência artificial e posso dar exemplos concretos, como por exemplo os testes de penetração ou de intrusão, que no passado eram manuais e demoravam semanas a decorrer. Atualmente com recurso à inteligência artificial podem demorar apenas uns dias ou umas horas e não só a realização dos testes, mas sim a produção imediata do relatório. Portanto, isto é uma simplificação bastante grande”

Ricard Torres, Senior Sales Engineer, Mimecast

 

Ricard Torres, Senior Sales Engineer, Mimecast: “Temos integrado inteligência artificial de forma técnica e sistemática para reforçar cada camada de segurança que temos implementada e a IA a utilizamos em múltiplos processos críticos, desde a análise de links e URL maliciosos, até a análise profunda do conteúdo do correio. Com a nossa base de dados de cerca de 42 mil clientes e uma análise ao dia de 1.700 milhões de emails, os nossos modelos de machine learning e IA são entregues com um volume muito significativo, o que nos dá o poder de detetar muitas anomalias em tempo real”

Paulo Pinto, Fortinet: “Todos os nossos produtos têm uma componente de inteligência artificial. Nós vendemos conectividade segura e a inteligência artificial é importante na análise dos dados e na indicação de medidas corretivas ou da atividade, das ações a tomar. Na parte analítica temos toda a parte de gestão e triagem de alertas de segurança, no fundo, caracterizar dados em função da sua gravidade, impacto, probabilidade. Depois vamos buscar a parte da inteligência artificial generativa para dar significado àquele alerta”

A cibersegurança é uma das áreas mais impactadas pela inteligência artificial, tanto para a defesa como para o ataque. Como avaliam o papel da inteligência artificial na evolução das ameaças e das estratégias de proteção?

 

Marco Reis, BU Cyber Solutions Director, Inspiring Solutions

Marco Reis, Inspiring Solutions: “É de facto uma faca de dois gumes, porque a inteligência artificial apresenta muitas vantagens e aplicações em diversas áreas e a cibersegurança é precisamente uma delas. Uma das áreas que é bastante importante é a aprendizagem automática porque esta técnica permite analisar rapidamente milhões e milhões de conjuntos de dados, desde ameaças de malware a comportamentos obscuros e de uma forma muito rápida produzir resultados. O problema é que a ferramenta também está disponível para os adversários e a engenharia social, por exemplo, é uma área de grande preocupação”

Ricard Torres, Mimecast: “A inteligência artificial está a transformar toda a cibersegurança de uma maneira muito decisiva. Por um lado, os atacantes estão a aproveitar ferramentas avançadas para desenhar, por exemplo, emails falsos muito personalizados e realizar emails sofisticados de phishing ou o uso de deepfakes ou imitações perfeitas dos estilos nos quais nossos utilizadores comunicam. No entanto, no âmbito da defesa, a IA permite-nos analisar grandes volumes de dados em tempo real e, graças a isso, que esses algoritmos reveem cada mensagem, anexo ou link, podemos detetar padrões ou anomalias em segundos”

Nelson Martins, Asus: “As ameaças estão cada vez mais inteligentes, mais sofisticadas e mais avançadas e os cibercriminosos tiram também partido da inteligência artificial para aperfeiçoar as suas atividades. Os próprios malwares que usam para aceder aos dispositivos e à informação dos utilizadores têm já a capacidade de se adaptar, de evoluir, de aprenderem por si próprios o que torna cada vez mais difícil serem detetados e bloqueados. E por essas razões, temos vindo a incluir nos nossos produtos, tecnologias baseadas na inteligência artificial que ajudam na proteção e na prevenção”

A adoção de IA nas empresas exige não só tecnologia, mas também competências adequadas. Do vosso ponto de vista, os utilizadores empresariais estão preparados para tirar partido das ferramentas de IA? Que recursos e conhecimentos são essenciais para uma implementação bem-sucedida?

Miguel Bilimória, Research & Development Director, PHC Software

 

Miguel Bilimória, PHC Software: “A resposta direta é ainda não, mas claro que é redutora. Isto tem a ver muito com o nível de preparação; de uma forma geral e no contacto que temos com as PME, é que varia muito entre empresas e colaboradores, mas que é perfeitamente normal numa tecnologia tão recente, muitas vezes disruptiva, com mudanças contínuas. Hoje, a competência diria que não é tão técnica, mas sim mais crítica e de curiosidade. Acho que passa muito por aí, ou seja, a capacidade de testar, experimentar, avaliar uma resposta da IA e perceber onde ela pode ser útil, mas também o contrário, onde não deve ser usado”

Paulo Pinto, Fortinet: “Acho que [os utilizadores] ainda estão a atravessar uma curva de aprendizagem significativa no que diz respeito ao pleno aproveitamento das ferramentas de IA. Há algoritmos que já têm provas dadas e que têm de estar a funcionar atualmente em qualquer infraestrutura de comunicações de uma organização. Mas, para isso, têm de transformar aquilo numa prioridade estratégica. Se não for uma prioridade estratégica, não tem força dentro da organização e as equipas não vão ajudar nesse caminho”

Sérgio Seabra, Red Hat: “Na esmagadora maioria dos casos com que lidamos – e estamos a falar, maioritariamente, de enterprise level –, a primeira questão é a falta de staff on-premises, ou seja, não têm ainda as pessoas na sua maioria capacitadas para trabalhar com estas novas fronteiras tecnológicas, nomeadamente data scientists, muitas vezes mesmo pessoas de DevOps ou de Site Reliability Engineering também são muito importantes. Developers normalmente têm, mas também mesmo os developers ainda não estão, muitas vezes, familiarizados com estas novas metodologias”

Victor Bighetti, Zaltor: “Entendemos que para uma implementação bem-sucedida da inteligência artificial é necessária essa mistura entre o que é tecnologia e o que são as competências humanas. Entendemos que a tecnologia está com um avanço muito rápido e que se criou uma lacuna de falta de competências para se trabalhar com essa tecnologia. Assim, entendemos que muitos utilizadores empresariais ainda não estão preparados para aproveitar 100% o uso da inteligência oficial de uma forma eficaz”

Marco Reis, Inspiring Solutions: “As ferramentas de inteligência artificial atualmente acabam por estar por todo lado, principalmente na nossa bolha. Aqui, o importante é termos sempre em atenção que o nosso objetivo não é utilizar a ferramenta, mas de fazer uma determinada função dentro da organização e aí é que está o foco. Por estarem por todo lado – por exemplo, os modelos GPT – faz com que as pessoas adiram à tecnologia e as utilizem com mais facilidade. Com isto os utilizadores passam a ter à disposição um assistente que aumenta significativamente as suas capacidades”

Ricard Torres, Mimecast: “Embora muitas organizações já reconheçam a importância desta transformação, ainda há uma lacuna entre as competências necessárias que temos de diminuir para aproveitar todo o potencial que a IA oferece e, sobretudo, no âmbito da cibersegurança. Atualmente, temos uma percentagem muito significativa de empresas que ainda admitem ter certas dificuldades em encontrar e formar profissionais em IA e em cibersegurança. Neste contexto, para nós, os recursos essenciais são três: o talento, os dados e a infraestrutura e ter uma estratégia clara”

A implementação de IA exige recursos computacionais robustos. Como olham para a evolução da infraestrutura necessária para suportar estas tecnologias e que desafios existem na sua adoção?

 

André Ribeiro, Data Center Field Sales Engineer, Schneider Electric

André Ribeiro, Schneider Electric: “Estamos permanentemente preocupados com os consumos energéticos nos diversos sistemas que estão disponíveis para que as empresas possam funcionar, para que a economia possa funcionar, mas é necessário estarmos conscientes que são limitados e temos de os usar da melhor forma. Para isso, temos de tomar decisões baseada em dados, e isso é uma garantia que estamos permanentemente a dar e a oferecer aos nossos clientes, de forma que eles tomem as melhores decisões no consumo dos seus recursos energéticos”

Nelson Martins, Asus: “Na Asus temos esta questão bem presente nas decisões que tomamos quando pensamos e configuramos algum tipo de solução para apresentar ao mercado, para apresentar aos nossos clientes, principalmente numa altura em que já existe procura e interesse por este tipo de soluções, por soluções poderosas e mais inteligentes. Para que os clientes possam desfrutar da melhor experiência possível com a inteligência artificial, é fundamental equipar as máquinas com hardware poderoso e capaz de processar todos os dados e cálculos complexos que são pedidos e precisamos dos NPU – unidades de processamento neural – que aceleram as tarefas de inteligência artificial”

O desenvolvimento de IA está a ser impulsionado por soluções open source e colaborações entre diferentes organizações. Como avaliam o impacto deste modelo no ecossistema empresarial?

Sérgio Seabra, Red Hat: “Coisas como o ChatGPT ou o Claude, embora aplicações interessantes, acabam por ser black boxes. No open source o que interessa efetivamente é o bem comum, é o esforço colaborativo. Desde as tecnologias até tudo o que são postulados académicos, quase todos estes são disponibilizados como publicamente acessíveis. Com o open source, o que temos é a capacidade de trazer para dentro de casa muitos destes benefícios que só estes gigantes como a OpenAI, normalmente têm acesso e essa é talvez a grande mais-valia: eu, como organização, posso começar a dar os primeiros passos na inteligência artificial, porque a instrumentação e o código estão disponível”

De que forma é que os Parceiros de Canal podem capitalizar a crescente adoção de IA? Que novas oportunidades surgem para distribuidores, integradores e resellers no ecossistema da inteligência artificial?

Nelson Martins, Channel Manager, Asus

 

Nelson Martins, Asus: “Com base na informação e no conhecimento que temos vindo a adquirir nos últimos anos, antecipamos tendências de mercado e definimos a estratégia, como a integração natural da inteligência artificial nas soluções, e acreditamos que com isto vamos estar prontos e mais bem preparados para os desafios ao longo deste ano. Estamos prontos para continuar a crescer e consolidar a nossa posição como uma marca com soluções alternativas no mercado profissional”

Ricard Torres, Mimecast: “A adoção da IA representa uma oportunidade significativa para todo o nosso Canal, de forma a poderem ampliar os seus serviços e portfólio e criar, inclusive, novas soluções a partir, por exemplo, dos nossos produtos. À medida que mais empresas finais integram IA no seu dia a dia, nas suas operações, tanto de segurança quanto de negócio, os Parceiros podem posicionar-se como esses especialistas de confiança em relação à implementação, personalização e suporte de todas essas novas soluções que os clientes estão adotando”

Miguel Bilimória, PHC Software: “Sou muito otimista e acredito que a inteligência artificial, nomeadamente a generativa, veio para ficar, não havendo aqui bloqueios de outras naturezas. Acredito que o verdadeiro desafio não é só tecnológico, mas principalmente estratégico e cultural. Esta era a mensagem que queria deixar; as empresas que perceberem isto a tempo e que tiverem os Parceiros preparados e, obviamente, acompanhado com soluções para garantir e guiar esta transição, acho que vão ganhar uma grande vantagem competitiva e sustentável”

 

Sérgio Seabra, Senior Solutions Architect, Red Hat

Sérgio Seabra, Red Hat: “A Red Hat promove sempre ativamente o modelo de Canal que é aquele que utilizamos de forma intrínseca. Diria que neste momento a oportunidade de mercado é gigantesca. À semelhança de há alguns anos em que todos investiam na cloud, agora, essas oportunidades de negócio estão cada vez mais a surgir neste campo de inteligência artificial e como tal creio que é do interesse de todos nós que somos fabricantes fomentar isso”

André Ribeiro, Schneider Electric: “A Schneider Electric está constantemente a investir em inovação e tecnologia para garantir que os produtos sejam dos mais confiáveis e eficientes do mercado e isso faz com que os Parceiros que nos representam e que são a nossa extensão no mercado também representem um dos melhores produtos do mercado. Isto, por si só, posiciona os Parceiros de uma forma na vanguarda do mercado, dispondo sempre das melhores soluções para endereçar as necessidades do mercado”

Victor Bighetti, Zaltor: “Acreditamos que é possível aproveitar estes recursos avançados que as plataformas como a Atera possuem para ter oportunidades. O facto de ter ali a inteligência oficial permite aprimorar uma gestão de IT, ou mesmo uma automação de tarefas de IT, e isso são oportunidades, assim como análise preventiva, soluções escaláveis e um suporte mais aprimorado para o cliente”

Miguel Ramalhão, IP Brick: “Para capitalizar a adoção da inteligência artificial, é fundamental que os produtos se mantenham alinhados com aquilo que são as necessidades, lacunas ou oportunidades que os Parceiros identificam no mercado. Essas oportunidades surgem, mas, no entanto, a adoção da inteligência artificial tem sempre desafios, o que pode muitas vezes ser obstáculo aos nossos Parceiros devido à falta de conhecimento especializado. Podemos acompanhar e auxiliar os Parceiros nos processos de levantamento de necessidades junto dos seus clientes”

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