2018-12-21
O data center de última geração, interligado a uma plataforma global, permite tirar todo o partido da Interconexão de modo a potenciar a transformação digital das empresas
O mundo empresarial está em crescente digitalização, mudando de forma significativa o modo como as empresas gerem e utilizam os seus dados, recorrendo a data centers plenamente conectados – que se afirmam como o melhor aliado do mundo empresarial. As organizações procuram chegar a cada vez mais mercados, operando muitas vezes a partir de um único local, recorrendo a conexões rápidas, seguras e contínuas com os seus clientes, colaboradores e parceiros.
O poder da InterconexãoA Interconexão – ligação direta, segura e rápida entre empresas sem recorrer à Internet pública – é o motor da economia digital e permite a transformação digital das organizações. Por vários motivos: possibilita que múltiplas nuvens sejam dimensionadas para o seu potencial máximo; permite que as empresas estejam mais bem preparadas para gerirem as suas plataformas; promove a proximidade em relação aos serviços digitais; e fortalece a ciber segurança, usando conexões privadas. Mas, acima de tudo, permite que empresas localizadas num certo mercado expandam os seus horizontes para novos locais, de forma rápida, eficiente e à medida das suas necessidades. É neste panorama que surge a Equinix, que se assume como o ponto de contacto entre as empresas e as novas tendências tecnológicas, criando e propondo soluções novas e eficientes, que auxiliam os seus clientes a incorporar as novas tecnologias nos seus processos.
Os números confirmam esta realidade:
Estar próximo do cliente é, pois, a palavra-chave da interconexão. Por isso, a criação de novos data center em novas áreas metropolitanas responde à necessidade de armazenar, processar e analisar informações próximo do local onde os dados são obtidos. Isto constitui um imperativo quando se adotam tecnologias como a Internet of Things, que requer tempos de resposta quase imediatos. O mesmo se passa com outras tecnologias emergentes, como, por exemplo, a Inteligência Artificial, o Big Data e o Machine Learning, que estão a provocar um impacto tremendo na nossa forma de operar. Todas estas tecnologias têm um denominador comum: os dados. Dados esses que requerem maior capacidade de tráfego, armazenamento, processamento e análise, exigindo tempos de resposta mais curtos, conexões ininterruptas e maior proximidade entre o centro de processamento de dados e as principais áreas de atividade económica A Equinix tem vindo a preparar a sua plataforma para ser o local onde as empresas podem aproveitar plenamente as tecnologias disruptivas, possuindo uma rede global de data centers interligados, que permitem um tráfego rápido, seguro e de baixa latência entre as principais áreas metropolitanas. Graças ao facto de deter infraestruturas localizadas nos principais mercados, a Equinix permite que as informações aí obtidas cumpram as regulamentações de soberania local de dados, como o GDPR europeu.
Armazenamento local e na CloudAs empresas precisam de modelos flexíveis de armazenamento e processamento de dados, para se poderem adaptar às necessidades variáveis dos seus modelos de negócio e dos seus clientes. Felizmente, já não é preciso escolher entre infraestrutura local e Cloud, seja esta privada ou pública, pois existem serviços que combinam os dois mundos de maneira eficiente e segura. A este respeito, existem várias alternativas. Recorrendo aos data center IBX (Internet Business Exchange) da Equinix, as empresas podem hospedar os seus dados fisicamente, na sua nuvem privada, ou conectar-se aos principais provedores de serviços Cloud do mercado, como o Google Cloud Platform, Microsoft Azure e Amazon Web Services, entre outros. A Equinix aposta num modelo híbrido e multicloud, para que as empresas possam escalar os seus negócios, operar efetivamente em múltiplos cenários, reduzir custos e proteger eficazmente os seus dados.
Interconexão global e flexível on-demandO passo seguinte será fazer evoluir as capacidades dos data center da Equinix, através da integração da solução Equinix Cloud Exchange Fabric™ (ECX™ Fabric), que permite interligar, de forma direta, segura e dinâmica, infraestruturas distribuídas e ecossistemas globais existentes na Platform Equinix™, por meio de interconetividade definida por software. Estando atualmente disponível em mais de 30 locais – e, dentro em breve, em Lisboa – o ECX Fabric foi projetado para potenciar a escalabilidade, agilidade e conectividade, num portal self-service ou por meio de API. Através de uma única porta, possibilita descobrir e alcançar qualquer pessoa ou empresa, tanto localmente como noutras localizações.
Portugal na rota da interconexão globalPortugal pretende tornar-se uma porta de entrada digital para o Atlântico. A sua localização é perfeita para conectar a Europa com a América do Norte, desbloqueando as rotas de dados entre os Estados Unidos e o norte da Europa e com a América Latina e África, dois continentes que certamente irão desempenhar um papel essencial na economia digital global e que partilham fortes laços culturais e linguísticos com Portugal. Vários sistemas de cabos submarinos estão a chegar às costas portuguesas, alterando as rotas habituais entre os Estados Unidos e a Europa e prometendo transformar Portugal num centro internacional de conectividade. O mais relevante no momento é o EllaLink, criado pelos governos do Brasil, Portugal e Espanha, que visa Madeira, Canárias, Cabo Verde e Portugal Continental. Em princípio, começará a operar a partir de 2019-2020, como alternativa às rotas de dados com os Estados Unidos. A maior parte do investimento vem do provedor de telecomunicações brasileiro Telebras e da empresa espanhola IslaLink, embora a Comissão Europeia (CE) invista cerca de 25 milhões de euros através do plano Building Europe Link para a América Latina (BELLA). O cabo de 9.400 km entre Praia Grande (Brasil) e Sines (Portugal) oferece uma capacidade de 48 Tb/s. Outro projeto interessante é o BREXIT-1, uma nova rota transatlântica e alternativa ao Reino Unido, que pretende unir os Estados Unidos à Europa através de Sesimbra. Nesta mesma cidade há também um nó do SeaMeWe-3, o cabo de telecomunicações submarino ótico mais longo do mundo, com 39.000 quilómetros de extensão, ligando o Sudeste Asiático, o Oriente Médio e a Europa Ocidental. A conectividade com África passa igualmente por Portugal. Por exemplo, o projeto MainOne liga Portugal a Africa e pretende chegar à África do Sul através de várias conexões em diferentes países africanos. Além disso, o cabo de comunicações submarino ACE (Costa Africana para a Europa), que liga a França e a África do Sul através da costa oeste africana, também tem um nó em Carcavelos (Lisboa). E, em Sesimbra, existe também uma ligação ao WACS (Sistema de Cabo da África Ocidental), que liga a África do Sul e o Reino Unido. A Equinix em Portugal está preparada para acolher todos estes projetos de cabos submarinos, uma vez que o seu data center em Lisboa está capacitado para receber um vasto volume de informações de diferentes partes do mundo. A partir de Lisboa, a Equinix fornece acesso direto a cabos submarinos como o WACS (Sistema de Cablagem da África Ocidental), ACE (Costa Africana da Europa), Tata Global Network e Main One, entre outros. O data center da empresa na capital portuguesa mostra-se ideal para as empresas que querem fazer uso destes novos projetos de cabos submarinos de uma forma simples e eficiente.
Conteúdo co-produzido por MediaNext para a Equinix |