A mobilidade como impulsionadora da transformação digital

 Este processo, conhecido como transformação digital, oferece muitos benefícios, permitindo criar procedimentos mais eficientes, diferenciar produtos e serviços, melhorar a satisfação de clientes e funcionários, aumentar receitas e reduzir custos. A evolução em mobilidade, IoT e analítica de dados têm um impacto direto nas infraestruturas, levando as empresas a reconsiderarem as suas escolhas de tecnologias de rede. Neste cenário de transformação, os clientes devem repensar a própria base da rede de forma a reduzir custos, melhorar desempenho e segurança, assim como suportar novos dispositivos, tecnologias e cenários de utilização.

Drivers para transformação das redes

Um conjunto de tendências-chave está a impulsionar a transformação das redes corporativas e a evolução da infraestrutura de rede nos principais mercados verticais. Mobilidade, IoT, analítica de dados, Cyber security e modelos de investimento mais flexíveis. Neste artigo iremos focar-nos nos aspetos da mobilidade e nos desafios que se colocam às empresas, mediante a proliferação de aplicações de negócio e comunicações disponíveis nos dispositivos móveis.

Mobilidade

A proliferação de dispositivos móveis com necessidade de ligação à rede corporativa pode ser considerada como o fator mais importante que impulsiona a necessidade de evolução das redes. A conectividade sem fios tem-se transformado na força vital da empresa, derivada da expectativa dos colaboradores de terem acesso sempre ativo e disponível, em qualquer lugar, aos serviços corporativos. As redes sem fios de tecnologia Wi-Fi são dominantes, já que permitem que os utilizadores estejam localizados praticamente em qualquer lugar e usem quase qualquer dispositivo.

No entanto, com o aumento do uso de dispositivos móveis, o tipo de aplicações e de tráfego, as redes existentes podem ser facilmente sobrecarregadas com o aumento da necessidade de largura de banda. As novas redes sem fios precisam de garantir que todos os dispositivos autorizados, que entrem no ambiente empresarial, obtêm a sua quota-parte de recursos de rede. Assegurando conectividade em todos os lugares e a mesma qualidade de experiência (QoE) e qualidade de serviço (QoS) que as redes com fios.

Um subconjunto da tendência de mobilidade é o BYOD, em que os funcionários trazem os seus dispositivos privados para trabalhar e conectá-los à rede corporativa. Sendo um benefício económico para a organização e uma conveniência para os funcionários, a implementação de um sistema BYOD implica diversos desafios à equipa de IT, nomeadamente segurança e controlo. Muitas das redes existentes não foram projetadas para suportar, de uma forma simples e segura, o on-board e uma diversidade de dispositivos e protocolos. A infraestrutura subjacente deve ser sólida o suficiente, para suportar múltiplos dispositivos e redes diferentes, garantindo a interoperabilidade e segurança.

A ALE fornece redes de alto desempenho para mobilidade e IoT

A Alcatel-Lucent Enterprise dispõe de um portfolio de equipamentos de rede de elevado desempenho, complementado por serviços inovadores e flexíveis. A oferta de última geração de switches e AP’s Wi-Fi, suporta redes de elevada largura de banda, baixa latência e pode gerir um grande número de dispositivos em ambientes de alta densidade de utilizadores. O controlo unificado no acesso, com e sem fios, é um dos pontos fortes da solução. Além disso, os produtos de networking ALE adaptam-se a infraestruturas de rede de organizações de diversas dimensões, podendo ser geridos de forma global a partir de uma aplicação de gestão unificada (campus, datacenter, QoS) instalada on-site (OmniVista 2500) ou na Cloud (Omnvista Cirrus).

Pontos fortes da solução de networking ALE:

• Produtos de Core de elevado desempenho e resiliência com interfaces wire- -speed 1G/10G/40G/100G para campus e datacenter.
   
• Infraestrutura WLAN com uma arquitetura inovadora de inteligência distribuída, adaptada a soluções de pequena, média e grande dimensão, construídas com base no mais recente protocolo 802.11ac para implementações de alta densidade.
   
• A solução de Acesso Unificado garante aos utilizadores a mesma experiência de utilização quando estão conectados via rede com ou sem fios. A gestão é feita com base no perfil do utilizador e não na tecnologia de acesso, facilitando o trabalho do departamento de IT e redução do TCO.
   
• A gestão unificada da rede permite fornecer um conjunto de serviços de rede, gestão de políticas, segurança e autenticação a partir de uma única base de dados e aplicável independentemente da tecnologia de conexão.
   
• A tecnologia de rede ALE permite a virtualização de serviços em toda a rede, com elevado desempenho e redundância end-to-end, através de virtual containers, seguros e isolados, criados automaticamente do acesso ao core. A virtualização da camada de rede é uma diferenciação chave da solução ALE, permitindo aos gestores de TI automatizar a implantação de novos serviços, reduzindo o custo e complexidade das operações.
   

OmniAccess Stellar – Controlo e Inteligência distribuídos

Graças à tecnologia de controlo e inteligência distribuídos nos AP’s Stellar,
a solução ALE remove um único ponto de falha na rede, seja um controlador físico ou virtual. Nas arquiteturas baseadas em controlador central, todo o tráfego de rede flui através dele aumentando a latência e a distância de caminho que o pacote deve percorrer para chegar ao seu destino. Devido à velocidade e capacidade dos processadores embutidos nos AP’s Stellar, é possível distribuir recursos de controlo entre todos os AP’s do cluster, como numa abordagem de modelo blockchain, em vez de centralizar numa localização física ou virtual. Com esta tecnologia garantimos uma maior escalabilidade do sistema. As rotas de cada pacote serão mais curtas, menor latência e maior capacidade de tráfego proporcionando uma melhor experiência de utilização, em especial para aplicações em tempo-real, como seja voz e vídeo.
 

Com as funcionalidades de controlador distribuídas pelos AP’s, o sistema pode exceder os desempenhos típicos de um controlador físico ou virtual, permitindo opções como:

• Otimização de rádio automática e inteligente
• Coordenação de aplicações vizinhas
• Gestão de largura de banda
• Balanceamento de carga inteligente
• Justiça no tempo de antena (Airtime fairness)

Uma das maiores vantagens desta tecnologia é a capacidade que a rede tem de recuperar em caso de falha de algum elemento. Se um AP tiver uma falha, os restantes vão se ajustar para cobrir a falha do anterior. A facilidade de adicionar um novo AP é outra das vantagens desta arquitetura, uma vez que o administrador não o terá que configurar, pois essa função é desempenhada automaticamente pelo cluster. A solução Stellar, elemento fundamental da estratégia de Acesso Unificado, suporta funcionalidades de QoS, segurança, regras de aplicação e de firewall aplicadas diretamente no acesso da rede.

A vantagem de aplicar estas regras no acesso permite aos administradores, com o suporte da aplicação de gestão Omnivista, gerirem e identificarem o tráfego que entra na rede, otimizando a largura de banda disponível para cada aplicação, para além de garantir um nível de segurança superior. Esta arquitetura reduz TCO, uma vez que não há a necessidade de adquirir, configurar e gerir um controlador físico.

Oferta OmniAccess Stellar

O OmniAccess Stellar é oferecido em dois modos:

• Wi-Fi Express: suporta até 64 APs e opera numa arquitetura de cluster simplificada, fornecendo implementações "plug-and-play" especialmente adaptada ao mercado das PME’s.
• Wi-Fi Enterprise: Arquitetura escalável, sem controlador, sendo que os serviços avançados de rede são garantidos pelo OmniVista, incluindo: gestão de convidados, BYOD, contenção de IoT, dispositivos Apple / DLNA e analítica detalhada. Todos os AP’s podem ser instalados em qualquer um dos modos. A empresa pode optar por começar com o modo Express e mais tarde evoluir para o modo Enterprise.
   

OmniAccess Stellar LBS – Serviços de localização

A nova oferta de rede da ALE inclui serviços baseados na localização, permitindo às empresas tirar partido da sua infraestrutura de rede para criar novas receitas e disponibilizar serviços inovadores de interação com funcionários e clientes. Exemplos de novos serviços de rede:

• Geopositioning: identifica o posicionamento, utilizando um mapa ou uma planta de um edifício.
   
• Wayfinding: associado a mapas interativos orienta os utilizadores no interior dos edifícios. Exemplos: centros comerciais, hospitais, aeroportos…
   
• Geofencing: envio de notificações contextuais e alertas. Num ambiente de retalho, pode ser usado para dar a conhecer os serviços disponíveis numa determinada área. 
   
• Asset Tracking: permite o rastreamento de ativos. Exemplo: hospitais, onde rastreamento de ativos melhora a eficiência da equipa, sendo mais fácil e rápido localizar pessoal médico e equipamento.
   
• Location Analytics: para melhor entender os fluxos de pessoas, utilização de áreas e comportamentos de clientes. Exemplo: aeroporto ou estação de comboio, os serviços baseados em localização são utilizados para otimizar o fluxo de passageiros melhorando a experiência do viajante.

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