Rui Damião em 2022-10-18

A FUNDO

Mesa-Redonda

A importância do smart, do IoT e do edge

O nosso mundo é hoje povoado por redes e redes de sensores que comunicam entre si um volume crescente e sem precedente de dados que têm de ser processados junto dos dispositivos que os geram, no edge da rede, sem atrasos, para que seja possível agir de forma imediata. Aruba by Arrow, D-Link, Grenke, Ingecom, Logicalis, Maxiglobal, Schneider Electric e TPLink partilham a sua opinião sobre o mercado de Smart, de IoT e de Edge

A importância do smart, do IoT e do edge

Como tem evoluído o mercado de smart, IoT e edge em Portugal?

 

“Há uma oportunidade na renovação do parque, até pelas tecnologias que estão a surgir que permitem fazer uma evolução das organizações, mas pode não existir financiamento para essa renovação”


Fernando Capucha, Gestor de Contas VIP+, D-Link

Fernando Capucha, Gestor de Contas VIP+, D-Link: “O IoT traz uma série de desafios adicionais porque engloba tudo e há uma quantidade imensa de dispositivos que trazem um desafio adicional. Enquanto, anteriormente, estávamos a falar de standards perfeitamente aceites e dominados no mercado, de repente aparecem dispositivos IoT que falam outros protocolos que algumas organizações não falam. Estes dispositivos IoT, sendo dispositivos sem fios, nem sempre falam os standards wireless”

Marcelo Luiz, Services & Consulting Business Unit Manager, Arrow (em representação da Aruba): “O edge computing produz novas opções para que, de uma forma mais rápida e mais profunda, as organizações transformem o negócio das próprias empresas e necessidades. Essas oportunidades de transformação de negócio são alimentadas pela computação do edge e esse poder de computação advém do próprio IoT e da capacidade que o edge traz quando recolhemos a quantidade massiva de dados que são gerados”

Ana Carolina Cardoso, Iberia IT Channel Director, Schneider Electric: “A digitalização das empresas é fundamental porque está automaticamente ligada com a eficiência. As empresas já têm algum tipo de conectividade e de vários dispositivos conectados. Importa ver onde estão esses dados, se estão em segurança. Um dos pontos mais utilizados é a gestão de energia, de como se pode ser mais eficiente na compra da energia, de como trabalho e uso a energia; isso passa pelo IoT”

Nuno Reis, Senior Business Development, Ingecom: “Se recuarmos cinco ou dez anos, víamos que tudo aquilo que dizia respeito a grande parte das empresas que se posicionavam na área da cibersegurança dependiam bastante de tudo aquilo que era possível fazer na cloud, nomeadamente a capacidade de deteção e de processamento. Todas as tecnologias tinham sempre a necessidade de recorrer à cloud. Hoje, vemos cada vez mais a necessidade de estar mais próximo dos equipamentos”

“Observamos várias situações com foco na latência. Todos estes cenários emergentes precisam de novas tecnologias para permitir uma maior largura de banda”


André Lopes, Retail Sales Manager, TP-Link

 

André Lopes, Retail Sales Manager, TP-Link: “Muitas vezes falamos de redução de latência, mas o ponto fundamental – seja de uma habitação ou de uma PME – está ligado com os equipamentos que temos dentro das instituições. Antes de irmos logo à cloud ou ao edge, é preciso perceber os equipamentos que temos dentro de casa, porque esses equipamentos podem trazer latências e convém perceber o que temos primeiro”

Humberto Torres, Team Leader Sales Operations, Grenke: “Sentimos cada vez mais que as empresas estão mais sensíveis ao tema e à necessidade de investir. Procuram soluções para digitalizar os seus processos e é claramente um ponto estratégico. Quando falamos com os gestores, estão sensíveis a isso e sabem que têm de acompanhar o mercado; é uma questão de se manterem competitivos. Há uma procura, há soluções; o mercado está a dinâmico”

O movimento da cloud para o edge, do centro para a periferia, continua. Quais são as principais tendências tecnológicas e como se pode orquestrar e automatizar a gestão de ambientes mais complexos e híbridos?

Rui Pereira, Business Development Director, Logicalis: “Vemos o edge computing como uma forma de deslocar recursos de computação para a proximidade física dos dispositivos. Vemos que estes são normalmente colocados e é assim que o edge deve funcionar, precisamente na extremidade das redes do operador ou na extremidade das redes privadas. Sendo o objetivo processar os dados com menor latência possível, o edge computing tem uma ligação com o IoT, que por sua vez tem uma abrangência muito vasta”

Ana Carolina Cardoso, Schneider Electric: “Neste movimento de cloud para o edge, vemos que o setor hospitalar teve de se digitalizar para ser mais eficiente e está a requerer energia e resiliência. O setor industrial está a investir em eficiência – que requer IoT e edge computing – para o processamento dos dados. Por fim, o retalho está a digitalizar-se e se formos a uma grande rede de restauração já quase não temos pessoas para nos atender; temos um ecrã. É preciso garantir que esse ecrã vai estar disponível; para isso precisamos de processamento local”

 

“Nos últimos anos, tem existido uma notável evolução nas tecnologias de Wi-Fi. Essa evolução acaba por moldar uma nova era na área das telecomunicações”


Marcelo Luiz, Services & Consulting Business Unit Manager, Arrow (em representação da Aruba)

Marcelo Luiz, Arrow (em representação da Aruba): “Hoje, temos pessoas dispersas em várias áreas e antes isto era impensável. Isso tudo se deve à tecnologia que constantemente evolui e nos permite fazer este tipo de aplicabilidade da tecnologia no dia-a-dia. Aqui, o desenho das soluções passa pelo edge porque é pelo edge que tudo acontece. A aceleração digital e as tecnologias como o Wi-Fi 6 e 5G impulsionam essas necessidades crescentes e dos novos modelos de negócio”

Paulo Carneiro, Branch Office Manager, Maxiglobal: “A nível de IoT e edge, temos tido alguns requisitos e pedidos de clientes para criar muitas soluções. A necessidade de ter toda a informação mais perto do cliente final é uma realidade. Esta tem sido uma aposta muito grande para criar soluções de micro data centers, de smart IoT racks e de um data center mais eficiente para que essas soluções possam responder mais rapidamente e a informação ser praticamente imediata quando o pedido é feito”

O 5G e o Wi-Fi 6 vão potenciar a utilização de dispositivos IoT e outros dispositivos, pela disponibilidade e pela velocidade. Quais são as tendências das novas redes, como as tornar flexíveis, escaláveis e robustas?

Marcelo Luiz, Arrow (em representação da Aruba): “Nos últimos anos, tem existido uma notável evolução nas tecnologias de Wi-Fi. Essa evolução acaba por moldar uma nova era na área das telecomunicações e essas tecnologias – incluindo 5G – não só estão a mudar a forma como nós comunicamos, mas também na forma como o negócio é desenvolvido em setores importantes como a área industrial e da saúde. O Wi-Fi 6 aumenta a velocidade, diminui a latência, aumenta a eficiência energética e, também, reduz o congestionamento da rede em períodos de utilização massiva”

André Lopes, TP-Link: “No nosso dia-a-dia observamos várias situações, tudo com foco na latência, seja na realidade aumentada, nos jogos baseados na cloud, no streaming de vídeo ou videoconferências em simultâneo. Todos estes cenários emergentes precisam de novas tecnologias para permitir uma maior largura de banda. O 5G debita até 10 gigas e já existem equipamentos que têm slots para estes cartões”

Fernando Capucha, D-Link: “Tivemos um crescimento exponencial de equipamentos Wi-Fi 6. No entanto, se é uma boa solução para este âmbito que estamos a discutir, a minha resposta tem de ser ‘nim’ porque não nos podemos esquecer que os dados são gerados por dispositivos e se esses dispositivos não falarem Wi-Fi 6 ou não falarem outras normas, o Wi-Fi 6 não serve para nada naquele caso. Uma comunicação é sempre um diálogo entre duas partes, se a parte do sensor não fala Wi-Fi 6, é irrelevante ter Wi-Fi 6”

“Do ponto de vista de quem gere a rede e numa tentativa de trazer não só melhores comunicações, mas também introduzir a segurança, o movimento que está a acontecer nas redes tem a ver com o deslocar esta integração do edge, o IoT e a própria rede através de uma espécie de anel que está na cloud”


Nuno Reis, Senior Business Development, Ingecom

 

Nuno Reis, Ingecom: “Falando de 5G, do ponto de vista de quem gere a rede e numa tentativa de trazer não só melhores comunicações, mas também introduzir a segurança, o movimento que está a acontecer nas redes tem a ver com o deslocar esta integração do edge, o IoT e a própria rede através de uma espécie de anel que está na cloud. Ou seja, sempre que temos esta conectividade a ser feita diretamente para uma cloud em vez do on-prem tradicional, sempre que um dispositivo fala com o 5G há esta interface na cloud”

Quais são os desafios da transformação digital na indústria e como o IoT e eo edge podem ser os enablers da produtividade?

Ana Carolina Cardoso, Schneider Electric: “A indústria está a sofrer uma pressão muito grande por eficiência. O setor industrial representa 30% das emissões de carbono no planeta e isso faz com que seja extremamente importante procurar eficiência. Têm de investir em soluções de conectividade – como IoT – para atingir essa eficiência. A indústria também tem investido em robótica, para melhorar a logística, inteligência artificial, digital twins para eficiência energética e deteção de falhas”

 

“É muito necessário que a computação esteja junto das máquinas da indústria. Temos infraestruturas para conseguir estar na proximidade das máquinas e garantir a resiliência e a eficiência que esses equipamentos necessitam”


Paulo Carneiro, Branch Office Manager, Maxiglobal

Paulo Carneiro, Maxiglobal: “É muito necessário que a computação esteja junto das máquinas da indústria. Temos infraestruturas para conseguir estar na proximidade das máquinas e garantir a resiliência e a eficiência que esses equipamentos necessitam. Temos falado com muitos clientes e pedem uma solução com os consumos de energia necessários, a resiliência e de que forma podem ter, junto das suas máquinas de produção, os equipamentos necessários garantindo que funcionam em pleno e sem quebras”

Fernando Capucha, D-Link: “O grande desafio é fazer mais com menos. O segundo grande desafio é garantir que os sistemas não param. A questão da automação na indústria não é nova, já tem muitos anos. Tinha vários protocolos proprietários e agora está a ir para o lado do mundo IP. Aí, a preocupação é ter sistemas robustos, resilientes, tolerantes a falhas que permitam, no caso de uma quebra em algum ponto da rede, que existam sistemas redundantes”

Rui Pereira, Logicalis: “O maior desafio que temos tido junto dos clientes da indústria é fazer uma correta escolha tecnológica e das soluções que vão apoiar a transformação digital do negócio. Esta transformação digital do negócio não tem a ver com tecnologia; é apenas um veículo da transformação digital. Tem existido muita informação dispersa que tem sido trazida para o mercado e o grande desafio é adaptar corretamente as soluções às necessidades de negócio do cliente”

“A transformação digital é claramente um investimento na produtividade que permite às empresas aumentar a eficiência, reduzir custos, ter acesso a mais informações que permitem tomar melhores decisões”

 


Humberto Torres, Team Leader Sales Operations, Grenke

 

Humberto Torres, Grenke: “A transformação digital é claramente um investimento na produtividade que permite às empresas aumentar a eficiência, reduzir custos, ter acesso a mais informações que permitem tomar melhores decisões e potenciar o crescimento de clientes e entrar em novos mercados. Um desafio que será transversal no nosso mercado é que a nossa indústria é composta por PME que, tendencialmente, têm algum endividamento e onde estes últimos anos não contribuíram para o cenário”

A cibersegurança é, naturalmente, um tema importante. Com um número infindável de potenciais dispositivos ligados às redes corporativas e públicas, a enviar informação, como é que se pode proteger e gerir todos os dispositivos e a rede?

Nuno Reis, Ingecom: “Estamos a falar de unmanaged devices. Numa ótica de cibersegurança, a abordagem inicial tem sido a colocação de um agente no respetivo dispositivo para o controlar que aplicações estão a correr, que código está a ser executado – mas quando estamos a falar de IoT – seja industrial ou médico ou outro – estamos a falar de dispositivos unmanaged. Não é possível instalar qualquer aplicação em cima do dispositivo e ter visibilidade do que ele está a fazer. É preciso escutar o tráfico”

Fernando Capucha, D-Link: “Há dois tipos de oportunidades. Uma é a renovação do parque, até pelas tecnologias que estão a surgir que permitem fazer uma evolução das organizações, mas pode não existir financiamento para essa renovação. O outro desafio é o surgimento de novos dispositivos e soluções que endereçam problemáticas novas que os ditos fabricantes mais tradicionais não conseguem endereçar”

André Lopes, TP-Link: “Não é possível proteger os equipamentos IoT porque não é possível instalar um antivírus, por exemplo, mas existem outras métricas para contornar isto. Existem ferramentas para proteger os vários equipamentos ligados a uma rede. As ameaças começam pela rede, é o primeiro sinal. Estas ferramentas são instaladas diretamente no router, o que protege diretamente a rede”

 

“O maior desafio é cumprir planos de entrega e temos de nos adaptar a essa condição. Porventura, o cliente tem sentido um pouco mais o custo dessa alteração”


Rui Pereira, Business Development Director, Logicalis

Rui Pereira, Logicalis: “A cibersegurança é o tema quente dos últimos tempos. Este tema é basilar na relação com o cliente. A variedade de oferta de equipamentos, a dispersão de fabricantes e as diferentes abordagens não tem sido benéficas quando são misturados no mesmo saco e comparados da mesma forma. O desafio é o cliente reter a razão tecnológica da solução que lhe satisfaz as necessidades”

O tema da sustentabilidade é cada vez mais importante para as organizações e o preço da energia veio colocar mais pressão para soluções mais sustentáveis. Como estão a evoluir as soluções nesta área?

Paulo Carneiro, Maxiglobal: “Em reuniões com clientes, temos notado que os clientes estão cada vez mais sensíveis ao tema da energia. Por essa razão, os clientes perguntam que soluções mais eficientes para os data centers existem. A maior parte dos data centers em Portugal têm mais de 20 anos; há 20 anos ninguém se preocupava com o custo da energia e, hoje, isso é uma realidade. As soluções de UPS mais eficientes, os bancos de bateria que complementam as UPS com baterias mais resilientes, económicas e com mais tempo de vida são opções para os clientes que se preocupam com o tema”

Humberto Torres, Grenke: “O tema da sustentabilidade tem estado muito ativo nos últimos tempos. Estamos a criar soluções para o mercado e para apoiar os clientes e estamos a alocar painéis fotovoltaicos, carregadores para veículos elétricos, bicicletas elétricas, e também a apoiar os Parceiros da área de IT que lhes permitem poupar em custos energéticos e ser mais eficientes”

Ana Carolina Cardoso, Schneider Electric: “É preciso garantir, por exemplo, que se tem uma UPS para ter resiliência, que é fundamental. A estratégia de eficiência começa num projeto, num desenho de uma solução. Para facilitar a vida dos Parceiros, temos soluções de micro data center principalmente focados na indústria onde conseguimos, desde a parte de desenho, ter um micro data center com a parte de UPS instalado com um software industrial, tudo isto dentro de um rack industrial, com segurança”

Quais são os desafios e oportunidades para os Parceiros de Canal neste mercado?

“O setor industrial representa 30% das emissões de carbono no planeta e isso faz com que seja extremamente importante procurar eficiência. Têm de investir em soluções de conectividade - como IoT - para atingir essa eficiência”


Ana Carolina Cardoso, Iberia IT Channel Director, Schneider Electric

 

Ana Carolina Cardoso, Schneider Electric: “A principal mensagem é que estamos a tentar facilitar a vida do Parceiro. Foi por isso que lançámos recentemente um programa de certificação para IT solutions providers para que os Parceiros se sintam capacitados em atender o mercado de edge computing, falar com os clientes nos pontos de vista que dói – como a segurança e a resiliência”

André Lopes, TP-Link: “Há três grandes desafios. Um deles é a redução da latência como já foi falado. Outro é o consumo energético de forma sustentável. Por fim, a visão da cibersegurança, principalmente na área do IoT. Nas oportunidades, destaco a oportunidade de Wi-Fi 6 e Wi-Fi 7, assim como os sistemas Mesh”

Fernando Capucha, D-Link: “Somos uma empresa 100% indireta, onde os Parceiros são o pão para a nossa boca. O que dizemos aos nossos Parceiros é que podem contar connosco, com uma equipa dedicada aos Parceiros. Fazemos o possível e o impossível para os ajudar naquilo que é o dia-a-dia do negócio”

Humberto Torres, Grenke: “Vivemos tempos desafiantes com uma grande instabilidade no mercado e receios quanto ao futuro. No mercado português, o tecido empresarial está algo endividado, associado ao aumento do custo da dívida tem a tendência de deixar alguns projetos estratégicos na gaveta à procura de melhores tempos”

Marcelo Luiz, Arrow (em representação da Aruba): “A Aruba possui uma estrutura de Canal muito forte e focada no auxílio aos seus Parceiros no sentido de os ajudar no posicionamento de fornecimento de soluções de edge computing aos seus clientes. Através das suas soluções, a Aruba é capaz de endereçar essas necessidades”

Nuno Reis, Ingecom: “O principal desafio para os Parceiros é ter uma correta leitura do negócio, estar lado a lado com o cliente e ter esta leitura muito afinada porque a oferta é overwhelming, existe um bocadinho de tudo. É neste posicionamento que a Ingecom se apresenta ao mercado como um distribuidor de valor acrescentado, não só por ter uma oferta variada, mas depois na componente de conhecimento e certificação do próprio Canal”

Paulo Carneiro, Maxiglobal: “As equipas comerciais da Maxiglobal estão disponíveis tanto para os nossos clientes como para os nossos Parceiros que temos nas soluções de data center, para fazer surveys a clientes e apresentar as melhores soluções que se enquadram e tornar os seus data centers mais eficientes, até numa simples IT room”

Rui Pereira, Logicalis: “O maior desafio é cumprir com planos de entrega e temos de nos adaptar a essa condição. Porventura, o cliente tem sentido um pouco mais o custo dessa alteração porque temos de ir mais vezes ao cliente e, na prática, tem-nos ensinado que, por muita vontade que se tenha para endereçar estas questões, temos de ser muito práticos e pragmáticos e olhar para a questão económica”

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